São Paulo, 18 de julho de 2025 – A B3 informou que, no primeiro semestre de 2025, foi registrado umaumento de 6,5% no estoque de títulos de renda fixa corporativos, em comparação com o primeirosemestre de 2024. O montante, considerando as ofertas públicas, somou R$ 1,7 trilhão em estoque nomês de junho, com crescimento em todos os produtos.
Os produtos de dívida corporativa são títulos emitidos por empresas que utilizam o mercado decapitais para captar recursos e financiar seus projetos. O valor inclui Debêntures, Certificados deRecebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e NotasComerciais (NC).
As notas comerciais, títulos emitidos pelas empresas que representam promessa de pagamento peloemissor, foram as que registraram maior crescimento no semestre, com aumento de 17%. O estoquesaltou de R$ 68 bilhões, em junho de 2024, para R$ 80 bilhões, em junho de 2025.
Já o estoque de debêntures alcançou R$ 1,3 trilhão em junho de 2025, o que representa aumento de6% em relação ao mesmo mês de 2024.
“A manutenção da taxa de juros em patamar mais elevado favorece o mercado de renda fixa,beneficiando os investidores com alta remuneração e, consequentemente, oferecendo boasoportunidades de captação as empresas para financiamento de seus projetos”, explicou LeonardoBetanho, superintendente de produtos de Balcão da B3.
No acumulado do primeiro semestre, o estoque de CRIs alcançou R$ 239 bilhões, um aumento de 5%,enquanto o estoque de CRAs chegou a R$ 159 bilhões, o que representa crescimento de 4%.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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