SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Desde maio, quando anunciou que estava deixando o cargo de copresidente de uma das maiores fundações de caridade privadas do mundo, Melinda Gates, ex-mulher de Bill Gates, tem se jogado na política e aberto seu posicionamento a respeito de questões como o aborto.
Segundo o New York Times, o casamento com Gates fez Melinda, 60, ter receio de provocar reações negativas de governos ao redor do mundo. Por isso suas atitudes e seus posicionamentos eram mais polidos. Só que agora isso mudou.
Ela apoiou candidatos políticos e doou mais de US$ 13 milhões (equivalente a mais de R$ 70 milhões) a grupos que apoiam a campanha presidencial de Kamala Harris, com quem negociou um evento conjunto e defendeu publicamente os direitos ao aborto, uma questão que ela minimizou por décadas.
“Agora eu posso tomar qualquer decisão que eu queira tomar sobre endossar ou não endossar por conta própria”, ela disse ao jornal. Apesar de minimizar o papel do divórcio em sua mudança de postura, disse que “havia mais considerações porque eu era a chefe de uma fundação”.
Demonstrando cada vez mais interesse, Melinda contratou uma ex-assessora política de Biden para ajudá-la com doações. Também foi influenciada por dois de seus filhos, que pediram o apoio dela aos democratas na atual eleição.
Vale destacar que há dois anos, Melina nunca havia feito grandes doações políticas. E foram mais de dez delas após esse período da separação.
Melinda e Bill Gates anunciaram o fim do casamento em 2021, após 27 anos de matrimônio, mas prometeram continuar seu trabalho filantrópico juntos.