Porto Alegre, 28 de janeiro de 2025 – O setor avícola do Rio Grande do Sul, além de lidar comos impactos de uma catástrofe climática que afetou gravemente o estado ano passado, ainda enfrentaembargos de importantes mercados internacionais, como China e Chile e outros.
Mesmo após a autodeclaração do Brasil como livre da Doença de Newcastle em aves comerciais -uma conquista reconhecida por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em outubro de2024 – alguns países continuam a impor restrições às exportações gaúchas.
Em ofício endereçado nesta data, ao Ministério da Agricultura e Pecuária/DF e Secretaria deComércio e Relações Internacionais, a Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), entidaderepresentativa do setor agroindustrial da avicultura gaúcha, destaca a urgência de uma resoluçãopara os embargos, que já ultrapassam seis meses. “Enquanto muitos países, potenciais importadoresjá retiraram as restrições, a China, o Chile e outros mercados permanecem com os embargos ativos”ressalta José Eduardo dos Santos – presidente executivo da Organização Avícola do RS(Asgav/Sipargs).
A manutenção desses embargos gera prejuízos significativos para a cadeia produtiva, sobretudopara os pequenos e médios produtores, que já lidam com dificuldades financeiras. As entidadesreconhecem os esforços e serviços do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal(DIPOA), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e de órgãos estaduais, que conduziramanálises rápidas e eficazes do caso isolado de Doença de Newcastle registrado em julho de 2024.Porém, alertam que, por questões internas ou outras, estes países ainda resistem em reabrir suasfronteiras às exportações do setor avícola gaúcho.
O apelo ao Governo Federal é claro: intensificar os esforços diplomáticos para sensibilizarmercados como o chinês, que representam uma parcela significativa das exportações do setor.
Enquanto aguardam respostas, o setor avícola gaúcho reforça seu compromisso com a qualidade ea segurança sanitária, características que consolidaram sua reputação e trajetóriainternacional fornecendo carne de frango e ovos para centenas de importadores. No entanto, paragarantir sua sustentabilidade, o retorno ao pleno acesso aos mercados globais é essencial.
As informações partem da assessoria de imprensa da Asgav.
Revisão: Arno Baasch – arno@safras.com.br (Safras News)
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