CNseg, Anbima e Febraban debatem estratégias para o financiamento da transição climática às 14h30

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São Paulo, 12 de novembro de 2025 – O financiamento climático será abordado no Fórum deFinanças Sustentáveis, que acontece hoje, 12 de novembro, a partir das 14h30, na Casa do Seguro,em Belém (PA), como parte da programação paralela à COP 30.

Na ocasião, será divulgado pela Febraban o relatório Compromisso dos bancos brasileiros com asfinanças sustentáveis e a ação climática, que dá visibilidade à contribuição setorial paraas discussões sobre o financiamento climático e apresenta os esforços empreendidos pelos bancos eo engajamento do sistema financeiro brasileiro na agenda de transição climática, principalmentepor meio do financiamento sustentável, da gestão de riscos e da participação em discussõesregulatórias globais e nacionais.

A abertura do fórum contará com a presença do presidente do Conselho Diretor da Febraban, LuizCarlos Trabuco, do presidente da Anbima, Carlos André, e do presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, fará a abertura do painel quediscutirá como canalizar recursos públicos e privados para a conservação e restauração deecossistemas florestais, conciliando proteção ambiental e desenvolvimento econômico.

Amaury Oliva, diretor-executivo de Sustentabilidade e Autorregulação da Febraban, participará dopainel sobre Investimentos Sustentáveis: Financiando a Transição Climática, que discutirá comoos instrumentos financeiros poderão ser operacionalizados e ampliados para transformar intençõesem impacto real, gerando valor econômico e ambiental para o país.

Como intermediadores de recursos entre os diferentes agentes econômicos, os bancos têm um papelfundamental no direcionamento de capital para projetos e atividades que contribuam para odesenvolvimento sustentável. As iniciativas que a Febraban desenvolve na área de sustentabilidadevisam promover o aumento do fluxo de recursos para negócios mais verdes e inclusivos, assim comoaperfeiçoar o gerenciamento dos riscos socioambientais e climáticos pelo setor bancário, explicao diretor.

O relatório foi produzido pela Diretoria de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações como Consumidor e Autorregulação da Febraban, que conta com as orientações da Diretoria Executiva ePresidência e de um Comitê dedicado aos temas de Sustentabilidade, composta por cerca de 30 bancosassociados.

Dividido em três temas principais, que contemplam os financiamentos sustentáveis, a gestão deriscos climáticos e a transição para a economia de baixo carbono, o relatório da Febraban dedicaum capítulo especial ao papel do setor bancário na COP 30 e outro aos esforços contínuos dosbancos rumo à economia de baixo carbono.

Destaca a relevância dos bancos brasileiros na transição para uma economia de baixo carbono,especialmente para monetização de ativos ambientais, por meio de títulos verdes, sociais esustentáveis, e de linhas de crédito voltadas a energia limpa, eficiência energética eagricultura sustentável e outros setores contribuintes à economia verde.

O relatório também apresenta ações como a Iniciativa de Emissões Financiadas, que permite aosbancos construir uma base de dados setorial inédita para mensurar e acompanhar as emissõesassociadas às carteiras de crédito, um passo decisivo para uma transição climática baseada emevidências e transparência. E a Régua Multissetorial de Sensibilidade ao Risco Climático e aTaxonomia Verde da Febraban, que garantem critérios claros e comparáveis, fortalecendo acredibilidade das informações e a expansão das finanças verdes no país.

Outro destaque do relatório é a referência do setor bancário em gestão de riscossocioambientais e climáticos. Com a Autorregulação Bancária, os bancos aprimoraram políticas,metodologias e sistemas de avaliação, incluindo a gestão de riscos de desmatamento nas análisesde crédito e relacionamento com clientes. Compromissos e protocolos voltados ao combate aodesmatamento ilegal da cadeia da carne bovina na região da Amazônia Legal também seguem emevolução.

As informações partem da Febraban.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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