Déficit comercial atinge US$ 323,7 milhões em fevereiro

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Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

Brasília, 7 de março de 2025 – A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 323,7milhões até o momento em fevereiro. As exportações caíram 1,8% e somaram US$ 22,93 bilhões, nacomparação com fevereiro do ano passado. As importações cresceram 27,6% e totalizaram US$ 23,25bilhões. A corrente de comércio aumentou 11,1%, alcançando US$ 46,18 bilhões. O dados foramdivulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços.

No acumulado Janeiro/Fevereiro 2025, em comparação a igual período do ano anterior, asexportações caíram -3,6% e somaram US$ 48,25 bilhões. As importações cresceram 19,6% etotalizaram US$ 46,32 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercialapresentou superávit de US$ 1,93 bilhões , com queda de -82,9%, e a corrente de comércioregistrou aumento de 6,5%, atingindo US$ 94,57 bilhões.

Exportações

Em Fevereiro/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 1,3% em Agropecuária,que somou US$ 4,88 bilhões; queda de -26,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,25 bilhõese, por fim, crescimento de 8,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,66 bilhões.A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintesprodutos: Milho não moído, exceto milho doce (-16,7%), Soja (-12,3%) e Algodão em bruto (-5,4%)na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-36,6%), Minérios de metais preciosos eseus concentrados (-88,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-21,6%) naIndústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-46,3%), Farelos de soja e outros alimentos paraanimais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-15,1%) eFerro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-16,2%) naIndústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtosregistraram aumento nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos ( 79,6%),Trigo e centeio, não moídos (196%) e Café não torrado (37,3%) na Agropecuária; Minérios decobre e seus concentrados ( 33,8%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (189,8%) eGás natural, liquefeito ou não (2.366.983,2%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido dealumínio), exceto corindo artificial (107,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de mineraisbetuminosos (exceto óleos brutos) ( 58,7%) e Veículos automóveis de passageiros (56,2%) naIndústria de Transformação.

No acumulado Janeiro/Fevereiro 2025, em comparação com igual período do ano anterior, osresultados por setores foram os seguintes: queda de -4,1% em Agropecuária, que somou US$ 8,68bilhões; queda de -17,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 11,52 bilhões e, por fim,crescimento de 3,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 27,80 bilhões. Aassociação destes resultados levou a queda do total das exportações.

Esta conjuntura de queda nas exportações foi influenciada pela queda das vendas nos seguintesprodutos: Milho não moído, exceto milho doce (-26%), Mate, extrato, essência e concentrado(-21,4%) e Soja (-31,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-36,3%), Minério de ferro eseus concentrados (-29%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,7%) naIndústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-43,8%), Farelos de soja e outros alimentos paraanimais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-26,4%) eInstalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-28,7%) na Indústriade Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtostiveram aumento: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (134,7%), Café não torrado(58,3%) e Algodão em bruto (20,9%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (8,5%), Outrosminérios e concentrados dos metais de base (44,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.749.959%)na Indústria Extrativa ; Celulose (23,8%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial(132,7%) e Veículos automóveis de passageiros (56,7%) na Indústria de Transformação.

Importações

Em Fevereiro/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte:crescimento de 30,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,53 bilhões; queda de -18,9% em IndústriaExtrativa, que chegou a US$ 0,95 bilhões e, por fim, crescimento de 31,0% em Indústria deTransformação, que alcançou US$ 21,64 bilhões. A combinação destes resultados motivou aoaumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dosseguintes produtos: Cevada, não moída (122,5%), Cacau em bruto ou torrado (162,8%) e Látex,borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (203,0%) na AgropecuáriaOutros minerais em bruto (36,9%), Linhita e turfa ( 29,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (14,0%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motoresde pistão e geradores) (23,7%), Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usosespeciais (84,0%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (16.220,6%) naIndústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveramdiminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-74,8%), Centeio, aveia e outros cereais, nãomoídos (-39,1%) e Soja (-38,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais debase (-23,1%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-25,6%) e Óleos brutos de petróleo oude minerais betuminosos, crus (-27,0%) na Indústria Extrativa ; Materiais radioativos e associados(-92,3%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-25,2%) e Válvulas etubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-18,5%) na Indústria deTransformação.

No acumulado Janeiro/Fevereiro 2025, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, osresultados por setores foram os seguintes: crescimento de 24,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,15bilhões; retração de -13,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,06 bilhões e crescimentode 21,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 42,82 bilhões. A combinação destesresultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dosseguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (6,7%), Cacau em bruto ou torrado (254,1%) eLátex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (160,4%) naAgropecuária; Pedra, areia e cascalho (17,1%), Outros minerais em bruto (23,1%) e Linhita e turfa(79,8%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motoresde pistão e geradores) (38,5%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (22,8%) ePlataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (6.725,7%) na Indústria deTransformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveramdiminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-81,1%), Centeio, aveia e outros cereais, nãomoídos (-25,3%) e Soja (-55,4%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais debase (-33,5%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-23,5%) e Óleos brutos de petróleo oude minerais betuminosos, crus (-12,4%) na Indústria Extrativa ; Arroz sem casca ou semi elaborado,polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-39,6%), Válvulas e tubos termiônicas, decátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-14,7%) e Veículos automóveis de passageiros(-22,5%) na Indústria de Transformação

Dylan Della Pasqua / Safras News

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