São Paulo, 6 de março de 2025 – O Walmart, gigante varejista dos Estados Unidos, está pedindoa alguns fornecedores chineses reduções significativas de preços para compensar o impacto dastarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo a Bloomberg News, citadapela agência Reuters, a empresa enfrenta resistência das empresas chinesas, que relutam em assumiros custos adicionais. Alguns fornecedores, incluindo fabricantes de utensílios domésticos eroupas, foram solicitados a reduzir preços em até 10% por rodada de tarifas, o que significariaabsorver integralmente os custos das taxas. No entanto, poucos aceitaram a proposta, já que suasmargens já são extremamente apertadas devido à política do Walmart de comprar produtos a preçosbaixos para manter sua vantagem competitiva.
O Walmart começou a solicitar cortes de preços quando a primeira rodada de tarifas de Trumpentrou em vigor no início de fevereiro, e ampliou as demandas no final do mesmo mês, quando opresidente ameaçou dobrar as taxas. A empresa ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas aBloomberg destacou que a pressão sobre os fornecedores reflete a preocupação do Walmart em manterseus preços competitivos diante do aumento dos custos.
No mês passado, o Walmart previu vendas e lucros abaixo das expectativas para o ano atual,citando a necessidade de cautela em um cenário geopolítico incerto, marcado por altas taxas dejuros e as tarifas de Trump. A empresa teme que os custos adicionais possam impactar sua capacidadede oferecer preços baixos, um dos pilares de sua estratégia de negócios. A situação ilustra osdesafios enfrentados por grandes varejistas globais em meio a tensões comerciais e políticaseconômicas voláteis.
Com informações da Reuters.
Vanessa Zampronho / Safras News
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