Gabriel Beleze, da Creamy: drive de crescimento é democratizar acesso ao skincare de qualidade

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Gabriel Beleze, CEO da Creamy, aposta na experiência fluida e na omnicanalidade
(Divulgação)
  • Marca nativa digital amplia presença nos canais offline: 10 mil pontos de venda entre farmácias e perfumarias e 27 quiosques próprios
  • "A ideia é conseguirmos nos valer, cada vez mais, de estratégias omnichannel e consolidar a Creamy como marca phygital"
Por Anna Scudeller

[AGÊNCIA DC NEWS]. A Creamy pode ser definida como uma ideia certa, no lugar certo, no momento certo. Movida pelo mantra ‘Faz bem para sua pele, faz bem para o meio ambiente’, a empresa se orgulha de oferecer um “portfólio com produtos cruelty-free e vegan-friendly e que apoiam a reciclagem de embalagem em todo o processo de produção”. O apelo saudável + sustentável atinge em cheio o que espera seu principal grupo consumidor: mulheres jovens (61% têm entre 18 e 29 anos). A empresa foi fundada há cinco anos (novembro de 2019), em Curitiba, pelo dermatologista Luiz Romancini e por Gabriel Beleze, seu CEO.

Beleze já vinha de uma experiência bem-sucedida no empreendedorismo do setor, já que foi o fundador também da Skelt – marca de autobronzeadores que expandiu a atuação para o skin e o bodycare. Na Creamy, o portfólio tem 28 produtos, distribuídos em 10 mil pontos de vendas, entre farmácias e perfumarias, além de 27 quiosques próprios e, como não poderia deixar de ser, pelo e-commerce. “Saltamos 61% nas vendas só no e-commerce”, afirmou Beleze à Agência DC NEWS. Um drive de crescimento movido por “democratizar ainda mais o acesso a produtos de skincare de qualidade”. Confira a entrevista.

AGÊNCIA DC NEWS – Como foram os resultados de 2024?
Gabriel Beleze –
O ano de 2024 foi muito positivo para a Creamy [a empresa não divulga receita e margem]. Quando comparamos com 2023, que também havia sido um ótimo ano, crescemos 61% só no e-commerce. E ampliamos nossa presença nos canais offline. Estamos em mais de 10 mil pontos de venda entre farmácias e perfumarias, e temos 27 quiosques próprios.

Escolhas do Editor

AGÊNCIA DC NEWS – O que norteará a Creamy em 2025?
Gabriel Beleze –
Nossos principais focos serão dois. O investimento em pesquisas, visando continuar enriquecendo o portfólio, sempre tendo foco em produtos inovadores e tecnológicos. Não podemos fugir, esse é o core da marca.

AGÊNCIA DC NEWS – E o segundo drive?
Gabriel Beleze –
O segundo é a expansão na distribuição, garantindo uma experiência de compra melhor e mais ágil. Democratizar ainda mais o acesso a produtos de skincare de qualidade.

AGÊNCIA DC NEWS – E como se dará essa democratização?
Gabriel Beleze –
Uma das formas de concretizar esse objetivo se dá através da nossa expansão, tanto no online quanto no offline. A ideia é conseguirmos nos valer, cada vez mais, de estratégias omnichannel para proporcionar aos consumidores uma experiência de consumo cada vez mais fluida, integrada e coesa, consolidando a Creamy como marca phygital.

AGÊNCIA DC NEWS – Tem muita gente fazendo resenha de produtos nas redes sociais. Isso também ‘puxa’ o consumidor?
Gabriel Beleze –
Sim. A Creamy é uma marca nativa digital. Por isso temos forte presença nesse meio. Contudo, também iremos aumentar nossa visibilidade no offline, com maior presença em farmácias, perfumarias e também nos quiosques próprios.

AGÊNCIA DC NEWS – Estão vendendo mais em farmácias, quiosques ou online?
Gabriel Beleze –
Em todos os canais nossas vendas são bem equilibradas, não há um canal que se sobressaia ao outro. Isso é reflexo bem-sucedido da nossa omnicanalidade. 

AGÊNCIA DC NEWS – Como exatamente é dividido o público da Creamy?
Gabriel Beleze –
Mulheres das gerações Millenium (nascidas entre 1981 e 1996) e Z (1997-2012). Talvez porque socialmente o autocuidado já é algo integrado à rotina dessas pessoas. Observamos três tiers(camadas)principais: entre 18 e 29 anos (cerca de 61%), entre 30 e 39 anos (24%) e entre 40 e 49 anos (11%).

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