[AGÊNCIA DC NEWS]. O Mr. Cheney, marca pioneira em lojas de cookies no Brasil, começa 2025 com planos de expansão. A projeção é passar de 85 para 130 lojas. “A gente mira nas estrelas”, disse Johannes Castellano, coCEO e sócio da marca fundada em 2005, em entrevista ao DC News Talks. A projeção de aumento no faturamento está na casa dos R$ 10 milhões neste ano. Para 2024, a previsão é fechar em R$ 65 milhões. Recentemente, além de cookies e doces, o Mr. Cheney expandiu seu portfólio e incluiu bebidas quentes e geladas, sanduíches e salgados. “Aumentar o portfólio é parte de nossa estratégia.”
A ideia, segundo o executivo, é atender o cliente em todos os horários do dia e reduzir ociosidade operacional, tanto nas lojas quanto na fábrica. “Introduzimos coxinha, quibe e outros salgados brasileiros a pedido dos próprios clientes”, disse. Apesar dos avanços, a marca enfrenta desafios como a explosão de concorrentes em cafeterias e cookie shops. “Em um shopping onde antes existiam seis cafeterias, hoje são 18, o que exige inovação constante para se destacar”, afirmou. “Precisamos ser os melhores no que fazemos e oferecer alternativas no mesmo padrão de qualidade para combater a diluição do mercado.”
A gestão de pessoas e o foco no cliente foram apontados como diferenciais estratégicos no sucesso de negócios, de acordo com ele. “Na gestão, o empresário toca o colaborador, e este toca o cliente.” Os líderes e colaboradores, frequentemente, vivenciam o dia a dia nas lojas, ouvindo os clientes e entendendo as operações, segundo Castellano. Ele contou que a proximidade com a ponta tem garantido insights valiosos para o aprimoramento do negócio. “Vamos até a loja, atendemos, ficamos lá para checagem de processos e entender o cliente”, disse. Atualmente, a fábrica própria da marca tem capacidade de produzir 16 mil cookies por dia, podendo até triplicar a produção, se necessário, considerando o turno da noite. Uma estimativa de dois anos atrás indica que a varejista passou de 50 milhões de cookies produzidos. Confira a entrevista em vídeo.
José Eduardo Souza Aranha, da Zapälla: Para expansão, "olhamos o Centro-Oeste"
