São Paulo, 22 de julho de 2025 – A Coca-Cola reportou lucro líquido de US$ 3,81 bilhões nosegundo trimestre de 2025, o que representa uma alta de 58% ante igual período do ano anterior. Namesma base de comparação, a receita somou US$ 12,535 bilhões, uma alta de 1%.
Os resultados refletem o crescimento de 6% no preço e uma queda de 1% nas vendas dosconcentrados, que ficaram alinhadas ao volume de unit case, que representa a quantidade de bebidasvendidas em embalagens padronizadas, cada uma equivalendo a cerca de 5,7 litros ou 24 porções de 8onças.
No trimestre, o volume global de unit cases da Coca-Cola registrou declínio de 1%, resultado decrescimento em mercados como Ásia Central, Argentina e China, mais do que compensado por quedasrelevantes no México, India e Tailândia. Houve queda de 1% nas vendas de refrigerantes com gás,especialmente do carro-chefe, a Coca-Cola. O desempenho positivo na Europa, Oriente Médio e Áfricanão foi suficiente para superar a retração na América Latina.
Já a Coca-Cola zero teve crescimento de 14% em todos os mercados operacionais. As bebidas comsabores tiveram queda de 2% nas vendas, pois a expansão em Europa, Oriente Médio e África foisuperada pela redução no mercado da Ásia Pacífico. Já os sucos, bebidas lácteas e à base deplantas registraram queda de 4%; o avanço na América Latina não foi capaz de compensar aretração na Ásia Pacífico.
Na Europa, Oriente Médio e África, o volume de vendas apresentou crescimento de 3%,impulsionado principalmente pelo aumento nas vendas de bebidas com sabores, água, bebidasesportivas, café, chá e pela marca principal Coca-Cola. O preço/mix também cresceu 3%, resultadoprincipalmente de ações de reajuste de preços no mercado, parcialmente compensadas por umacomposição desfavorável do mix de produtos.
Na Ásia-Pacífico, o volume de unit cases apresentou retração de 3%. Esse resultado ocorreuapesar do crescimento nos segmentos de água, bebidas esportivas, café e chá, já que taisavanços foram superados pelas quedas em bebidas com sabores, sucos, laticínios de valor agregado ebebidas à base de plantas.
Na América do Norte, o volume de unit cases caiu 1%, já que o crescimento nas bebidas comsabores foi mais do que compensado pela queda na marca principal Coca-Cola. O preço/mix registroualta de 3%, impulsionado por ações de precificação no mercado, parcialmente compensado por umacomposição de mix desfavorável.
Para 2025, a companhia prevê um aumento de entre 5% e 6% nas vendas, mas para as receitaslíquidas comparáveis, espera-se um efeito negativo de 1% a 2% sobre as receitas, considerando astaxas de câmbio atuais e incluindo a influência das posições de proteção cambial da companhia.Além disso, a empresa espera um impacto negativo aproximado de 1% proveniente de operações deaquisição e desinvestimento, bem como outras alterações estruturais recentes na organização.
Vanessa Zampronho / Safras News
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