As PMEs de moda hospedadas na Nuvemshop faturaram R$ 885 milhões entre janeiro e o dia 15 de agosto no Brasil, divulgou a plataforma, que tem 130 mil lojas virtuais, sendo 20% delas do segmento de moda e vestuário. O montante é 26% superior na comparação com o mesmo período de 2023. Mais de 11 milhões de produtos foram vendidos no período. O número de pedidos realizados também cresceu, quase 31%, passando de 2,6 milhões para 3,4 milhões, com um valor médio gasto por compra de R$ 262,30. Os principais produtos vendidos foram: calça jeans feminina, regata básica, camiseta e calça legging.
São Paulo liderou as vendas no setor, com R$ 383 milhões. O estado é seguido por Minas Gerais (R$ 109,5 milhões), Ceará (R$ 99 milhões), Rio de Janeiro (R$ 65 milhões) e Santa Catarina (R$ 40 milhões). Daniela Spinardi, diretora de Pequenas e Médias Empresas na Nuvemshop, disse que o crescimento é resultado de fatores diversos, como preços competitivos. “A combinação de consumidores cada vez mais confortáveis com as compras online, a crescente demanda por moda autoral e a busca por produtos de nicho gerou uma onda de oportunidades para as marcas de moda no ambiente digital.”
A Nuvemshop considera que o e-commerce desponta como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda e cita uma pesquisa sobre consumo de moda no Brasil, conduzido pela Opinion Box, que diz que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, sendo que os principais motivos para a escolha são: preços competitivos (59%), comodidade por comprar de qualquer lugar (47%), variedade de produtos (41%), opiniões e avaliações de outros compradores (24%), segurança e confiabilidade do site (24%) e facilidade de devolução e troca (14%). A pesquisa ouviu 2.172 pessoas.
CASE – Stephanie Carvalho, cliente Nuvemshop, é uma das empreendedoras no segmento de moda. Proprietária da Insânia, marca de vestidos longos inspirada nas cidades mineiras e com estampas autorais relacionadas à natureza, a empreendedora disse que no último ano, a loja faturou R$ 3,3 milhões, o que representou um crescimento de 57% em relação a 2022. “Quando alguém usa uma peça da minha marca está compartilhando uma parte da cultura mineira. E no mundo online, onde a competição é acirrada, ter uma identidade de marca forte e significativa é ainda mais crucial.”