'Não dá para ser comportado', diz Marçal, após expulsão de debate e agressão de assessor

Uma image de notas de 20 reais

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, disse, após a expulsão do debate desta segunda-feira (23), que “não dá para ser comportado”. O encontro entre os candidatos a prefeito, promovido pelo Flow Podcast, foi encerrado após um assessor de Marçal dar um soco no marqueteiro Duda Lima, auxiliar do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

“Infelizmente, cara. Não dá para ser comportado com esses comunistas. Bolsonaro, você podia dar um jeito e não virar as costas para o povo”, disse o candidato do PRTB, em live após o debate.

Na transmissão, também chorou e gritou atacando adversários.

Na saída do debate, Marçal alegou que Duda Lima teria primeiro agredido o seu assessor, Nahuel Medina, e que apenas houve reação. Apesar da alegação do candidato, nos vídeos gravados nos bastidores do debate, é possível ver que Duda Lima está parado e Medina vai a seu encontro para dar o soco.

Instagram https://www.instagram.com/p/DASM_W_NAAX/ *** Marçal também postou em rede social vídeo que mostra Duda Lima colocando a mão sobre a câmera do celular. O vídeo diz que a “agressão começou” com o marqueteiro.

Em nota divulgada por sua assessoria, o candidato do PRTB disse que o marqueteiro havia arranhado o peito de Medina e jogado o celular no chão. “Diante desse cenário, Medina também reagiu de maneira reprovável, perpetuando um ciclo de agressão física que é inaceitável”, disse Marçal, na nota.

Em rede social, o candidato do PRTB criticou o mediador do debate, Carlos Tramontina, pela decisão de expulsá-lo. “Eu não vou aceitar esse tipo de censura, porque ele não parou o Datena [PSDB] por dois minutos me escrachando, falando coisas absurdas a meu respeito.”

Também criticou a “civilidade” nos debates e que há “gente agredindo para todo lado”. “Para mim não tem problema ser expulso de um lugar em que eu não posso falar.”

Marçal disse ainda que “vamos entrar numa guerra e, se não tiver revolta do povo, não vai ter como resolver isso nessa cidade”.

Voltar ao topo