Possível chuva torrencial nesta segunda aumenta alerta no Texas; mais de 80 morreram

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O estado norte-americano do Texas tem previsão de mais chuvas torrenciais e inundações para esta segunda-feira (7), enquanto 41 pessoas estão desaparecidas e pelo menos 81 morreram desde a sexta-feira.

Centro do Texas deve ter mais um dia de ameaça de inundações repentinas. Em comunicado, o Serviço Nacional de Meteorologia informou que um ambiente úmido e condicionalmente instável continua em toda a parte do estado já devastada pelas enchentes.

Alertas permanecem em vigor até às 19h de hoje. Durante a noite, a previsão é de que haja uma calmaria nas tempestades até que elas apareçam novamente durante o dia de amanhã.

Pelo menos 82 pessoas morreram. Do total de vítimas, pelo menos 28 são crianças. O condado de Kerr foi o mais afetado, com 68 mortos, segundo o xerife Larry Lethia.

Ao menos 41 pessoas estão desaparecidas. O total de desaparecimentos, no entanto, pode ser muito maior, afirmou o governador do Texas, Greg Abbott. Cães farejadores são usados pelas equipes de resgate. Com o passar das horas, no entanto, a chance de encontrar alguém vivo diminui.

Presidente Donald Trump tem planos de visitar o local nessa sexta-feira. “É uma catástrofe como não se via há 100 anos, e é simplesmente atroz o que está acontecendo”, disse Donald Trump a jornalistas em Nova Jersey, antes de embarcar em seu avião de volta para Washington.

Ele anunciou ontem que assinou uma declaração de desastre para o condado de Kerr. “Essas famílias estão enfrentando uma tragédia inimaginável, com muitas vidas perdidas e muitas ainda desaparecidas”, escreveu na rede social Truth Social. O republicano ainda reiterou que o governo federal está trabalhando com as autoridades estaduais e locais para lidar com os resgates e consequências do desastre.

O republicano também negou qualquer ligação entre os cortes orçamentários nos serviços meteorológicos nacionais e o número de vítimas. “Não acredito nisso”, comentou, ao responder uma pergunta sobre a necessidade de recontratar uma parte do pessoal demitido pelos cortes.

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