Preços de imóveis residenciais crescem 0,68% em fevereiro

Uma image de notas de 20 reais

Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

São Paulo, 7 de março de 2025 – O Indice FipeZAP registrou uma alta de 0,68% em fevereiro nospreços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades, o que representou uma aceleração emrelação ao primeiro mês do ano (+0,59%). A título comparativo, a elevação foi relativamentemaior entre imóveis de um dormitório (+0,78%), ao passo que unidades com quatro ou maisdormitórios compartilharam da menor valorização no período (+0,43%).

Com respeito a outros índices de preço de referência, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 1,06%,enquanto a prévia do IPCA/IBGE de fevereiro/2025, dada pelo IPCA-15, apurou um aumento médio de1,23% nos preços ao consumidor. Individualmente, a alta abrangeu 52 das 56 cidades acompanhadas,incluindo 21 das 22 capitais que integram essa lista: Campo Grande (+2,26%); João Pessoa (+2,17%)Salvador (+2,10%); Vitória (+2,07%); Belém (+1,64%); Cuiabá (+1,29%); Brasília (+1,27%); BeloHorizonte (+1,24%); São Luís (+1,17%); Florianópolis (+1,06%); Teresina (+0,79%); Manaus(+0,69%); Curitiba (+0,64%); Natal (+0,62%); Porto Alegre (+0,52%); Fortaleza (+0,50%); Rio deJaneiro (+0,47%); Goiânia (+0,40%); Maceió (+0,40%); São Paulo (+0,39%); e Recife (+0,25%). EmAracaju, diferentemente, os preços residenciais decresceram 0,82%.

A final do primeiro bimestre de 2025, o Indice FipeZAP acumulou uma valorização de 1,27% no ano,resultado abaixo da variação média dos preços da economia, apurada pelo IGP-M/FGV (+1,33%),assim como da inflação ao consumidor (+1,39%), considerando os resultados do IPCA em janeiro/2025e a prévia de fevereiro/2025.

Em termos geográficos, a valorização imobiliária abrangeu 53 das 56 cidades monitoradas noprimeiro bimestre, incluindo 21 das 22 capitais anteriormente mencionadas: Vitória (+4,30%); JoãoPessoa (+3,77%); Salvador (+3,77%); Campo Grande (+3,64%); Teresina (+2,52%); Brasília (+2,50%)Cuiabá (+2,40%); Belo Horizonte (+2,27%); São Luís (+2,11%); Belém (+2,06%); Florianópolis(+1,83%); Fortaleza (+1,82%); Manaus (+1,26%); Maceió (+1,25%); Porto Alegre (+1,17%); Natal(+1,17%); Curitiba (+1,10%); Rio de Janeiro (+0,83%); São Paulo (+0,80%); Goiânia (+0,48%); eRecife (+0,07%). Em Aracajú, os preços recuaram 1,07%.

O índice passou a registrar uma valorização acumulada de 8,17% em 12 meses. Resultadointermediário entre a variação do IGP-M/FGV (+8,44%) e a prévia da inflação ao consumidor,dada pelo comportamento do IPCA/IBGE até janeiro/2025 e do IPCA-15 em fevereiro/2025 (+4,97%).Nesse horizonte, imóveis com um dormitório lideraram em termos de valorização (+9,44%),contrastando com a menor variação entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+6,15%).Analisadas individualmente, todas das 56 cidades acompanhadas registraram valorização nos últimos12 meses, incluindo as 22 capitais: Salvador (+19,11%); João Pessoa (+16,96%); Curitiba (+16,68%)Vitória (+15,35%); Belo Horizonte (+13,18%); Fortaleza (+12,78%); Aracaju (+12,75%); Cuiabá(+10,69%); Maceió (+10,28%); Florianópolis (+9,94%); Belém (+9,71%); Goiânia (+9,45%); Manaus(+9,07%); São Luís (+8,71%); Porto Alegre (+7,78%); Natal (+7,77%); Campo Grande (+7,56%); SãoPaulo (+6,75%); Teresina (+6,67%); Brasília (+5,87%); Recife (+5,05%); e Rio de Janeiro (+3,76%).

O preço médio foi de R$ 9.130/m2. Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelopreço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.954/m2), contrastando com o menor valoridentificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 8.236/m2). Com respeito às 22 capitaismonitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra doúltimo mês (R$ 12.781/m2), sendo seguida por: Florianópolis (R$ 11.971/m2); São Paulo (R$11.472/m2); Curitiba (R$ 10.831/m2); Rio de Janeiro (R$ 10.379/m2); Belo Horizonte (R$ 9.715/m2)Brasília (R$ 9.608/m2); Maceió (R$ 9.379/m2); Fortaleza (R$ 8.105/m2); Recife (R$ 8.082/m2)Goiânia (R$ 7.974/m2); São Luís (R$ 7.725/m2); Belém (R$ 7.617/m2); Porto Alegre (R$ 7.204/m2)João Pessoa (R$ 7.183/m2); Salvador (R$ 7.116/m2); Manaus (R$ 6.980/m2); Cuiabá (R$ 6.545/m2)Campo Grande (R$ 6.235/m2); Natal (R$ 5.690/m2); Teresina (R$ 5.585/m2); e Aracaju (R$ 5.112/m2).

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