Presidente Lula sinalizou que adotaria medidas fiscais se necessário; sinalização foi positiva - Ceron

Uma image de notas de 20 reais

Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

São Paulo, 30 de janeiro de 2025 – O Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comentou hojea fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais cedo de que não espera adotar mais medidasfiscais. Ceron disse ser necessário não descontextualizar a declaração do presidente. “Junto,Lula mencionou que se for necessário ele adotaria medidas para deixar o país equilibrado. Nãopodemos desxcontextualizar. A preocupação é legítima com o social. Mas o presidente reforçou ocompromisso com o fiscal. Para mim foi uma sinalização positiva e não negativa”, disse.

O secretário disse ainda que se não houvesse questões como a desoneração e o Perse “poderíamoster resultado positivo primário. Resultados foram expressivos em busca de recuperação daarrecadação. Resultados estão vindo”.

Sobre os juros elevados e a ação do Copom, o secretário afirmou que “neste momento o melhor quepodemos fazer é ajudar o Banco Central a voltar a ancorar a inflação com as medidas necessáriasdo lado fiscal. Quanto antes conseguirmos a reancoragem menor será o custo para o país. O quepodemos fazer é ajudar o Banco Central”.

Segundo Ceron, o desafio de buscar o superávit fiscal é muito grande por conta do que o paísviveu nos últimos 10 anos. “Queremos atingir isso o quanto antes. A nossa meta para esse ano ézero e para o ano que vem é atingir já superávit”, projetou.

O Governo Central registrou um déficit de R$ 43,0 bilhões EM 2024, frente a um déficit de R$228,5 bilhões em 2023. Em termos reais, a receita líquida apresentou um aumento de R$ 180,2bilhões (+8,9%) e a despesa total registrou uma redução de R$ 15,6 bilhões (-0,7%) em 2024,quando comparadas ao ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional.

Dylan Della Pasqua / Safras News

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