São Paulo, 14 de maio de 2025 – O Fleury divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025, comlucro líquido de R$ 179,3 milhões, alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2024, e margemde 8,9%.
Às 15h20, a ação da companhia recuava 1,70%, para R$ 12,68.
No 1T25, a receita líquida da empresa aumentou 5,8%, em base anual, para R$ 2 bilhões. A receitabruta foi de R$ 2,2 bilhões no período, alta de 6,5%. A glosas, faturamentos recebidos ourecusados, representaram -1,4% da receita bruta.
O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período foi de R$ 547,6milhões, alta de 5,9% na comparação anual. A margem foi de 27,2%
A Genial Investimentos disse que a Fleury entregou resultados dentro do esperado, com crescimentomoderado de receita e manutenção de margens, mesmo diante de um cenário macroeconômicodesafiador e de um trimestre sazonalmente mais fraco em volumes. A companhia segue entregandoconsistência operacional, reforçando sua posição como principal consolidadora do setor demedicina diagnóstica no Brasil.
“A alavancagem da companhia permaneceu controlada, com Dívida Líquida/EBITDA de 1,0x, mesmo nívelobservado no 4T24. A geração de caixa operacional foi forte, totalizando R$ 322,3 milhões notrimestre, com conversão de 58,8% do EBITDA em caixa, Uma performance sólida, principalmenteconsiderando a sazonalidade mais fraca do 1T. A companhia segue com flexibilidade financeira paracontinuar investindo em expansão orgânica, novas unidades e iniciativas estratégicas”, comentou aGenial, que manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 16/ação.
O Goldman Sachs ressaltou que a margem EBITDA permaneceu estável em relação ao ano anterior,impactada por um mix ligeiramente mais desafiador, dado o forte desempenho das novas divisões delinks, enquanto as glosas permaneceram estáveis em relação ao trimestre anterior, mas 40pontos-base acima em relação ao primeiro trimestre de 2024 devido à tendência de maiorescrutínio dos pagadores sobre os provedores. O FCFE foi nulo, mas a alavancagem permaneceubastante controlada (1,0x dívida líquida/EBITDA pela metodologia da empresa), o que deve dar maisflexibilidade nas decisões de alocação de capital.
O BTG Pactual disse que, apesar de apresentar um FCF decente após o investimento em capital de R$255 milhões (acima dos R$ 153 milhões do 1T24), o Fleury ainda apresentou um FCFE um tantodecepcionante. “Nos últimos trimestres da companhia apresentaram uma desaceleração no crescimentodo EBITDA/lucros, mas que a empresa continua com um bom FCF/dividend yield, com baixos riscos deexecução e uma avaliação atraente (9% de divisibilidade de rendimento em 2025)”, comentou o BTG,que manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 18/ação.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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