Superávit comercial atinge US$ 359,6 milhões até o momento em fevereiro

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Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

Brasília, 10 de fevereiro de 2025 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$259,6 milhões em janeiro, com queda de 73,4% na comparação com igual período do ano anterior. Asexportações caíram 11,0% e somaram US$ 5,47 bilhões. As importações cresceram 6,5% etotalizaram US$ 5,11 bilhões. A corrente de comércio diminuiu 3,3%, alcançando US$ 10,57bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio eServiços.

No acumulado Janeiro até 1º Semana de Fevereiro/2025, em comparação a Janeiro/Fevereiro 2024, asexportações caíram 7,0% e somaram US$ 30,65 bilhões. As importações cresceram 10,3% etotalizaram US$ 28,12 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercialapresentou superávit de US$ 2,52 bilhões , com queda de 66,2%, e a corrente de comércio registrouaumento de 0,5%, atingindo US$ 58,77 bilhões.

Exportações

Até a 1º Semana de Fevereiro/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -31,3% emAgropecuária, que somou US$ 0,87 bilhões; queda de -50,1% em Indústria Extrativa, que chegou aUS$ 0,76 bilhões e, por fim, crescimento de 13,9% em Indústria de Transformação, que alcançouUS$ 3,79 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintesprodutos: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -99,9%), Mate, extrato, essência e concentrado(-35,4%) e Soja (-81,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-40,3%), Minériosde metais preciosos e seus concentrados (-85,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de mineraisbetuminosos, crus (-70,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-43,7%), Farelos de sojae outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outrosanimais (-24,5%) e Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço eferro-ligas (-43,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtosregistraram aumento nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (215,2%), Café não torrado (76,5%) eEspeciarias (178,1%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 14,5%), Minérios de cobre e seusconcentrados ( 78,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 82,7%) na IndústriaExtrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas(52,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (47,9%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ourevestidos (445,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 1º Semana de Fevereiro/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômicafoi o seguinte: crescimento de 11,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,12 bilhões; queda de -6,7%em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,29 bilhões e, por fim, crescimento de 7,6% emIndústria de Transformação, que alcançou US$ 4,68 bilhões. A combinação destes resultadosmotivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dosseguintes produtos: Cevada, não moída (103,0%), Milho não moído, exceto milho doce (267,3%) eLátex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (157,6%) naAgropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados ( 13,6%) e Óleos brutos de petróleo oude minerais betuminosos, crus (24,3%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindoveterinários (40,5%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistãoe geradores) (51,3%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais(115,1%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveramdiminuição: Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-51,0%), Produtos hortícolas, frescosou refrigerados (-1,2%) e Lenha e carvão vegetal (-41,5%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos(exceto adubos) (-21,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-11,6%) e Carvão,mesmo em pó, mas não aglomerado (-17,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis depetróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-53,2%), Válvulas e tubostermiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-23,2%) e Veículos automóveisde passageiros (-13,5%) na Indústria de Transformação

Dylan Della Pasqua / Safras News

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