SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça Eleitoral de São Paulo suspendeu na noite da última quarta-feira (21) decisões que haviam concedido a Guilherme Boulos (PSOL) direito de resposta nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB).
A decisão, monocrática e em segunda instância, vale até o julgamento do recurso pelo colegiado do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O autodenominado ex-coach alegou que o vídeo-resposta do psolista extrapola o tempo permitido e não se limitou a contrapor o conteúdo supostamente ofensivo.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, o período oficial de campanha não completou nem uma semana e a atuação de Marçal já tem imposto um desafio à Justiça Eleitoral e a suas ferramentas no sentido de impedir desequilíbrios na disputa.
O caso de maior relevo até o momento envolveu falas do influenciador insinuando, sem nenhum lastro em fatos, que Guilherme Boulos (PSOL) seria um usuário de drogas. Por esse motivo, Marçal acumula, na primeira instância, decisões de remoção de conteúdo de suas contas e de direito de resposta ao deputado federal.
Mesmo assim, e apesar de ter havido determinação de abertura de investigação policial sobre os fatos, tem repetido o factoide em eventos e nas redes sociais.