Brasil é superpotência mundial em pesquisa na área de alimentos, afirma diretor global de sustentabilidade da cia na COP30

Uma image de notas de 20 reais

Imagem gerada por IA

São Paulo, 19 de novembro de 2025 – O Brasil tem a oportunidade de consolidar sua posição nãosomente como um gigante na produção de alimentos, mas como um polo de pesquisa e inovaçãocrucial para a sustentabilidade global. A avaliação foi feita por Jason Weller, ChiefSustainability Officer (CSO) da JBS, durante sua participação no painel “Sistemas Sustentáveis dePecuária Bovina: Implementando o Balanço Global”, realizado em Belém pela FGV AGRO – Centro deEstudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, com moderação do ex-ministro RobertoRodrigues, enviado especial para a Agricultura na COP30.

Weller ressaltou que a urgência climática deve ser abordada em conjunto com o enfrentamento dacrise de segurança alimentar. O executivo citou dados alarmantes da ONU, indicando que 2,3 bilhõesde pessoas enfrentam insegurança alimentar moderada a grave, um cenário que exige soluçõesintegradas.

Para o CSO da JBS, o caminho para a transformação dos sistemas alimentares, embora complexo, deveser simplificado em dois pilares fundamentais: garantir transparência e governança em toda acadeia de suprimentos e oferecer oportunidades econômicas claras aos produtores rurais. Eleargumenta que a sustentabilidade precisa estar alinhada ao interesse comercial, já que o produtoré um empresário que busca eficiência e mercado.

Weller defendeu que focar somente o controle da cadeia, sem resolver a questão de transparência,é ineficaz. Da mesma forma, melhorias de produtividade vão falhar se não estiverem ligadas àmelhor governança e rastreabilidade: “Se você fizer uma coisa sem a outra, você realmente nãoterá sucesso,” afirmou.

O diretor global de Sustentabilidade da JBS destacou o papel da Embrapa por sua “liderança e suaciência profunda”. Ele citou ainda uma pesquisa da FGV em parceria com a Abiec, que aponta o vastopotencial de descarbonização do setor, indicando que a redução de carbono por quilo de carneproduzida pode oscilar entre 79,9% e 92,6% até 2050, dependendo do nível de adoção de práticassustentáveis.

O executivo reforçou que o programa Escritórios Verdes da JBS evoluiu com o foco na inclusão.Impedir que os agricultores vendam seus produtos não é uma transição justa. É exclusão.Estamos muito mais interessados na inclusão, enfatizou. A iniciativa já trouxe mais de 20 milfazendas de volta à conformidade legal, propiciando a reinserção de mais de 5 milhões de animaisno mercado, provando a eficácia do trabalho conjunto na busca pela legalidade e sustentabilidade.

As informações partem da assessoria de imprensa da JBS.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

Copyright 2025 – Grupo CMA

Voltar ao topo