Confira a avaliação de Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos

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São Paulo, 11 de dezembro de 2024 – O Copom elevou a meta Selic em 100 bps para 12,25%, de forma
unânime, em consonância com a precificação majoritária do mercado. Avaliamos que o comunicado
foi bastante hawkish, destacando-se os seguintes aspectos: (i) a sinalização de manutenção deste
ritmo nas duas próximas reuniões; (ii) a menção à materialização dos riscos altistas para a
inflação, com o cenário se mostrando menos incerto e mais adverso do que na reunião anterior
(iii) a persistência da assimetria altista do balanço de riscos; (iv) a avaliação de uma maior
abertura do hiato do produto; e (v) a elevação da projeção de inflação no horizonte relevante
de 3,6% para 4,0%, representando um desvio relevante com relação à meta, apesar da incorporação
de uma trajetória mais elevada da taxa Selic. Vale notar que segue em aberto a magnitude total do
ciclo de aperto monetário, mas, a não ser que ocorra uma melhora substancial do balanço de
riscos, a sinalização do Comitê equivale a um piso de 14,25% para a taxa Selic terminal.

Esperamos que a reação inicial do mercado seja de flattening da curva de juros, valorização do
real e queda das inflações implícitas das NTN-B. No entanto, a questão fiscal tende a continuar
sendo o principal determinante do comportamento dos ativos domésticos ao longo dos próximos meses.

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