São Paulo, 7 de março de 2025 – A Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário (PMI), realizada pelodepartamento de Economia e Estatística junto às incorporadoras associadas, apurou em janeiro acomercialização de 6.755 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, o que representa umavanço de 20,5% na comparação anual e uma queda de 19,9% na comparação com dezembro do anopassado.
Em 12 meses (fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), as vendas na capital paulista acumulam 104,5 milunidades, o que representa uma alta de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior. O VGV(Valor Global de Vendas) totalizou R$ 2,8 bilhões no primeiro mês do ano e atingiu R$ 54,6bilhões no acumulado de 12 meses valores deflacionados pelo INCC-DI (Indice Nacional de Custo deConstrução), da FGV, referente a janeiro de 2025.
O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total deunidades ofertadas, atingiu 10,1% em janeiro. Em 12 meses, o VSO foi de 61,6%.
De acordo com a pesquisa Secovi-SP, a cidade de São Paulo registrou o lançamento de 6.376 unidadesresidenciais novas em janeiro e somou 104,4 mil unidades no acumulado de 12 meses.
O mercado imobiliário da capital paulista encerrou janeiro 2025 com a oferta de 60,2 mil unidadesdisponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos(estoque), lançados nos últimos 36 meses (fevereiro de 2022 a janeiro de 2025).
O VGO (Valor Global da Oferta) totalizou R$ 41,9 bilhões no mês valores deflacionados peloINCC-DI (Indice Nacional de Custo de Construção), da FGV, referente a janeiro de 2025.
Em janeiro, imóveis de 2 dormitórios destacaram-se em todos os indicadores: 80% do total lançado(5.088 unidades), 75% das vendas (5.092 unidades), 65% da oferta (38.962 unidades), 38% do VGV (R$1.721,5 milhões), 38% do VGO (R$ 15,9 bilhões) e maior VSO (11,6%).
Imóveis na faixa de 30m e 45m de área útil lideraram com 73% dos lançamentos (4.645 unidades),69% das vendas (4.643 unidades), 55% da oferta (33.388 unidades), 47% do VGV (R$ 1.337,0 milhões),maior VGO com 24% do VGO (R$ 10,1 bilhões) e maior VSO (12,2%).
Os imóveis com valores até R$ 264 mil participaram com 41% das vendas (2.764 unidades), 30% daoferta final (18.352 unidades) e maior VSO (13,1%). A faixa entre R$ 264 mil e R$ 350 mil lideroucom 38% dos lançamentos (2.438 unidades). A faixa de preço entre R$ 350 mil e R$ 700 mil registrouo maior VGV, com participação de 23% (R$ 644,4 milhões). E os apartamentos com valores acima deR$ 2,1 milhões apresentaram o maior VGO, com 39% (R$ 16,4 bilhões) valores deflacionados peloINCC-DI (Indice Nacional de Custo de Construção), da FGV, referente a janeiro de 2025.
A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do programa Minha Casa,Minha Vida, alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentaros imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros doprograma Minha Casa, Minha Vida.
Em janeiro, 65% das unidades lançadas e 68% das unidades vendidas foram enquadradas comoeconômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 4.155 unidades lançadas e 4.588 unidadesvendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 32.141 unidades (53%), comVSO de 12,5%.
Os outros mercados registraram 2.221 unidades lançadas, 2.167 unidades vendidas, oferta final de28.107 unidades e VSO de 7,2%.
A Zona Sul participou com 30% (17.831 unidades) da oferta final, 30% do VGV (R$ 842,1 milhões) e36% do VGO (R$ 15,1 bilhões). A Zona Leste liderou nas vendas, com 29% (1.929 unidades), a ZonaOeste registrou o maior volume de lançamentos (35% e 2.228 unidades) e a região central teve omaior VSO (13,9%).
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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