São Paulo, 22 de julho de 2025 – O dólar opera próximo ao zero. Além das incertezas queenvolvem as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, a espera pela super quarta, napróxima semana, também gera certa cautela.
O sócio da Top Gain Leonardo Santana, acredita que os acordos comerciais dos Estados Unidos comBrasil e União Europeia são aguardados pelo mercado.
Além disso, observa Santana, a semana esvaziada de indicadores e a espera pelas reuniões deComitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e Comitê de Política Monetária(Copom), na próxima semana, culminam em risk-off.
Para o analista da Potenza Capital Bruno Komura, “as incertezas do que estas tarifas vão causarno Brasil deixam o investidor preocupado. Embora pareça algo muito mais político, não vemos ogoverno brasileiro negociando”.
Komura explica, contudo, que o dólar permanece com viés global de queda, e que em algummomento a situação doméstica deve se assentar.
De acordo com a Ajax Asset, “lá fora, os ativos de risco passaram a operar em baixa, reflexo damaior cautela por parte dos investidores. O movimento ocorre em meio à expectativa peladivulgação de novos resultados corporativos, que devem oferecer sinais mais claros sobre osimpactos das tarifas de importação na lucratividade das empresas. Por aqui, ameaça de Lula de quea guerra tarifaria poderá começar se Trump não mudar de opinião pode impactar negativamente nosativos locais”.
Por volta das 15h48 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,06%, cotado a R$ 5,5688para venda. O dólar futuro com vencimento em agosto recuava 0,04%, a R$ 5.58,500.
O Dollar Index, que mede o comportamento da moeda americana frente a uma cesta de unidades,caía 0,47%, a 97,40 pontos.
Paulo Holland / Safras News
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