FUP diz que não há justificativa técnica para o Ibama retardar reunião sobre Margem Equatorial

Uma image de notas de 20 reais

Imagem gerada por IA
Compartilhe: Ícone Facebook Ícone X Ícone Linkedin Ícone Whatsapp Ícone Telegram

São Paulo, 28 de julho de 2025 – O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP),Deyvid Bacelar, disse que não vê justificativa técnica, por parte do Instituto Brasileiro doMeio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para postergar para 12 de agosto reuniãosobre planejamento da Avaliação Pré-Operacional (APO) na Margem Equatorial, área do blocoFZA-M-59, no litoral do Amapá, onde a Petrobrás pretende realizar perfuração exploratória. “Porque da protelação do Ibama?”.

Bacelar ressaltou que o atraso acarreta custos adicionais ao país de mais de R$ 4 milhões por diacom o aluguel de sonda de perfuração. O equipamento está parado no litoral do Pará há mais devinte dias aguardando autorização do órgão ambiental para realização do simulado preventivo empoço pioneiro.

A APO é a última etapa do processo de licenciamento ambiental e simula uma situação deemergência por vazamento de óleo. “Bastaria o Ibama marcar a APO’, destacou Bacelar, defendendoque a reunião para tratar do assunto aconteça ainda nesta semana. A Petrobrás havia sugerido quea APO ocorresse neste mês de julho. Mas o cronograma do Ibama frustra o plano inicial da estatal.

“O Ibama é um órgão importante, com corpo técnico sério e competente. Mas, ao agir dessamaneira, não está contribuindo para o desenvolvimento do país. Está procrastinando a geraçãode renda e riqueza para o Brasil, enquanto empresas internacionais aguardam que a Petrobrás nãopossa desenvolver essa nova fronteira e a exploram em países vizinhos como na Guiana e Suriname, namesma Margem Equatorial”, destacou o dirigente da FUP.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

Copyright 2025 – Grupo CMA

Voltar ao topo