Itaú BBA troca Assaí e Prio por Pague Menos e Vibra no Radar de Preferências de agosto

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São Paulo, 4 de agosto de 2025 – O Itaú BBA divulgou a edição de agosto do seu Radar dePreferências, apontando 18 ações para investir, e com a mudança de dois ativos em relação ajunho. Pague Menos e Vibra entram nos lugares de Assaí e Prio. Neste mês, os ativos escolhidossão 3tentos, JBS, BTG Pactual, Direcional, Cyrela, Pague Menos, Vivara, Ânima, Equatorial,Marcopolo, Vale, Klabin, Vibra, Rede D’Or, B3, Multiplan, Intelbras e Embraer.

A ação que está mais tempo na carteira é a da construtora Cyrela, que entrou em outubro de 2023e apresentou rendimento de 48,5%. Outros destaques são BTG Pactual (+46,9%), JBS (+34,2%) e RedeD’Or (+21,4%).

O banco de investimentos disse que, após uma primeira metade do ano forte para o varejo como umtodo, tem visto a preocupação dos investidores aumentando com uma possível desaceleração doconsumo no segundo semestre. Nesse contexto, o BBA escolheu nomes que devem continuar apresentandobom desempenho no curto prazo, destacando Vivara e Pague Menos.

A mudança de Assaí para Pague Menos reflete os bins resultados dos últimos trimestres, com aempresa apresentando um forte crescimento de vendas nas mesmas lojas (SSS) combinado à expansão derentabilidade. “Esperamos que a companhia mantenha esse ritmo, reduzindo a diferença deprodutividade em relação ao player mais eficiente do setor e explorando alavancas para continuarentregando crescimento com melhoria na rentabilidade. Essa configuração resultou em uma melhora noretorno dos últimos18 meses e uma expectativa de crescimento médio ponderado de lucro para os próximos cinco anossuperior a 25%, o que deve continuar impulsionando a performance das ações”, explicou o BBA.

Sobre o setor de Petróleo, Gás e Petroquímicos, entrada da Vibra, os analistas do BBA acreditramque os preços internos dos derivados de petróleo devem permaner abaixo da paridade deimportação, impactando positivamente o setor de distribuição de combustíveis. “Esse cenáriofavorece as empresas das nossas coberturas, com provável redução nas importações por tradingsindependentes e menor espaço para irregularidades no setor”, apontou.

Segundo o BBA, os ventos favoráveis do setor devem apoiar a recuperação de participação demercado da Vibra, ao mesmo tempo em que sustentam margens saudáveis. Mesmo após o forte desempenhoacumulado no ano, a ação continua subvalorizada, tendo apresentado performance inferior à deoutros nomes do mercado doméstico. Além disso, a alavancagem da Vibra posiciona a ação para sebeneficiar potencialmente de uma queda na curva de juros. “Projetamos a ação sendo negociada a8,8x P/L para 2025 (ou 6,7x excluindo a Comerc), 7,2x P/L para 2026 (ou 5,9x sem a Comerc), com umyield de FCFE de – 7% em 2025, subindo para 14% em 2026”, explicou o BBA.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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