São Paulo, 31 de julho de 2025 – O dólar opera próximo ao zero, com certa volatilidade. Maisdo que as decisões de Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e Comitê dePolítica Monetária (Copom), e até mesmo o tarifaço de Trump, o driver desta manhã é a pesquisapesquisa Atlas Intel/Bloomberg, que mostrou a popularidade de Lula subiu a 50,2%.
Segundo o analista da Potenza Capital Bruno Komura, “o mercado está bem atento ao crescimentoda popularidade do Lula. Temos um cenário de eleição super apertada”.
Komura acredita que, por ora, não existem gatilhos que façam o dólar voltar ao patamar de R$5,40: “Isso talvez ocorra caso o Fed comece a cortar os juros na reunião de setembro”, opina.
A Ajax Asset diz que “lá fora, as ações de tecnologia são o destaque no exterior, e dãosuporte aos ativos de risco. Por aqui, decisão do Copom já estava precificada. Tarifaço de Trumpserá um pouco menos danoso do ponto de vista econômico, o que facilita ao governo o seugerenciamento. Ativos locais deverão acompanhar o exterior”.
“Ontem, Trump assinou decreto que implementa uma tarifa de 50% sobre produtos importados doBrasil, mas incluiu uma série de itens na lista de isenções da sobretaxa. O decreto isentaprodutos importantes como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer, por exemplo. Para estesprodutos, a tarifa de importação aplicada segue em 10%”, contextualiza a Ajax.
Por volta das 11h48 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,17%, cotado a R$ 5,5978para venda. O dólar futuro, com vencimento em agosto, avançava 0,43%, a R$ 5.605,500.
O Dollar Index, que mede o comportamento da moeda norte-americana frente a uma cesta deunidades, subia 0,08%, a 99,90 pontos.
Paulo Holland / Safras News
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