Bolsa sobe puxada por Vale e bancos ; balanços do 2T25 no foco

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São Paulo, 5 de agosto de 2025 – O Ibovespa sobe, tocou no patamar dos 134 mil pontos, puxadopor Vale e bancos. Os investidores repercutindo os balanços corporativos e esperam por resultadosapós o fechamento. O mercado fica de olho se Donald Trump vai retaliar o Brasil, após a prisãodomiciliar de Bolsonaro, na véspera da tarifaço.

A Embraer divulgou, mais cedo, o resultado do 2T25 e a companhia teve prejuízo líquidoajustado de R$ 53,4 milhões, revertendo o lucro líquido ajustado de R$ 415 milhões registrado nomesmo período de 2024 (2T24). A margem Ebitda ajustado chegou a 13,5%, alta de 0,8 ponto percentualem relação ao 2T24. No primeiro semestre, a margem Ebitda ajustado foi de 12,1%, alta de 2,1 p.pem comparação ao 1S24. As ações chegaram a subir, mas passaram a oscilar.

A Vale (VALE3) subia 0,97%. Petrobras (PETR3 e PETR4) tinha alta de 0,48% e 0,37%.

Às 11h (horário de Brasília), o principal índice da B3 subia 0,48%, aos 133.716,39 pontos. OIbovespa futuro com vencimento em agosto tinha alta de 0,69%, aos 134.095 pontos. O giro financeiroera de R$ 5,9 bilhões. Em Nova York, os índices operavam mistos.

Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, informou em boletim matinalque a temporada de balanços, tensões política Brasil e Estados Unidos e a agenda macroeconômicaamericana Jair Bolsonaro atenção do investidor movimentam o mercado.

“Os resultados do 2T25 são um dos principais temas da semana, repercutem os números de ontemdas empresas e esperam para a divulgação após o fechamento do mercado. A notícia em si daprisão do ex-presidente Jair Bolsonaro não deve fazer preço na bolsa, mas a reação pode sernegativa se houver alguma retaliação por parte do governo americano. O mercado espera pelo índiceISM de atividade do setor de serviços de julho americano. Se o dado vier mais fraco pode levantar atese que a economia americana está convergindo para uma desaceleração econômica. O mercadocomeçou cogitar que o Fed está atrasado na sua decisão [sobre juros]”.

Sobre a ata do Copom divulgada mais cedo, André Matos, CEO da MA7 Negócios, disse que odocumento “reforça que o Banco Central está com o pé no freio quando o assunto é corte de juros.Mesmo com a inflação em queda, o comitê optou por manter a Selic em 15% e deixou claro que sóvai agir com mais clareza no cenário. E o motivo principal é o aumento das incertezas fiscais, emespecial, o impacto do tarifaço dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros. A ata destacaque, apesar da melhora nos índices de inflação e de um mercado de trabalho relativamente firme, oambiente internacional está mais volátil e os riscos fiscais aqui dentro continuam altos. O Copomcita diretamente o impacto negativo do tarifaço sobre o crescimento e a confiança, além do riscode piora na percepção de solvência do Brasil caso medidas de ajuste não sejam tomadas. Issosignifica que o BC está mais cauteloso e que qualquer corte de juros à frente depende de umconjunto de fatores: inflação seguindo em queda, ancoragem das expectativas e melhora no ambientefiscal. Esse cenário é, ao mesmo tempo, desafiador e fértil: buscar valor onde o mercado vêrisco e estruturar soluções jurídicas e financeiras para capturar esse valor”,

Soraia Budaibes – soraia.budaibes@cma.com.br (Safras News)

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