iFood anuncia investimento de R$ 17 bilhões no Brasil até março de 2026

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São Paulo, 5 de agosto de 2025 – O iFood anunciou, nesta terça-feira, investimentos diretos de R$17 bilhões no Brasil entre abril de 2025 e março de 2026, e a meta de chegar a 80 milhões declientes até 2028. Dos R$17 bilhões, R$ 6 bilhões serão direcionados exclusivamente à expansãodos estabelecimentos parceiros.

A empresa apresentará seu plano anual de investimentos, durante o iFood MOVE 2025, principalevento de food delivery da América Latina, realizado entre os dias 05 e 06 de agosto, no São PauloExpo.

O iFood Move existe para falar de uma coisa: crescimento. Crescimento sustentável. É sobre issoque estamos comprometidos. Fazer o Brasil prosperar junto com os nossos parceiros, disseDiego Barreto, CEO do iFood, a uma plateia de empreendedores no São Paulo Expo.

Com atuação no Brasil desde 2011, a plataforma disse que “vem investindo de forma consistente emsua operação brasileira em 2024 e 2025 foram aportados R$ 10,3 bilhões e R$ 13,6 bilhões,respectivamente”.

O valor contempla, prioritariamente, ações para impulsionar o tráfego na plataforma, aumentar arecorrência de compras no aplicativo e ampliar os segmentos de atuação da empresa. Para sustentaro crescimento do ecossistema, os investimentos também serão direcionados às áreas de tecnologiae inovação. O iFood desenvolve inteligência artificial proprietária hoje, já são mais de 190modelos proprietários de IA , para melhorar cada vez mais a forma como o brasileiro consome, vendee entrega. Além disso, os valores incluem investimentos em crédito disponibilizado pararestaurantes parceiros com foco no crescimento dos comerciantes.

Vale mencionar ainda a expectativa de investimentos adicionais em startups, que não estãocontabilizados neste número uma quantia que pode atingir R$ 500 milhões para o ecossistema destartups no Brasil.

No que diz respeito a pessoas, a companhia aumenta sua força de trabalho com 1.100 novoscolaboradores diretos, um crescimento de 19% na comparação entre março deste ano e março de2026, ultrapassando 8.600 funcionários. Mais da metade dessas posições são para profissionais detecnologia. Desde o início de seu ano fiscal, a empresa já contratou 500 funcionários e abrirá600 novas vagas até o primeiro trimestre do próximo ano.

Entre as metas apresentadas, está a projeção de que a base de usuários ativos do iFood salte de55 milhões para 80 milhões até 2028. O volume de pedidos também deve subir de 120 milhões para200 milhões por mês nos próximos três anos, o que representaria 1 bilhão de pedidos adicionaispor ano.

Impacto no ecossistema

Como parte relevante dos investimentos estão direcionados para o aumento no volume de pedidos, aexpectativa do iFood é de gerar mais negócios para os restaurantes e rotas para os entregadores. OiFood prevê que os ganhos dos profissionais de entrega que trabalham com a plataforma totalizarãoR$ 5,2 bilhões no mesmo período, um aumento de 27% em relação ao ano passado.

Esses repasses devem manter a renda bruta mensal, para os entregadores que trabalham mais de 90horas por mês, 1,8 e 4,1 vezes superior ao salário mínimo mensal, dependendo da quantidade dehoras em rota no aplicativo. O valor é referente às entregas intermediadas pela plataforma, nãoincluindo as que são feitas diretamente pelos restaurantes, que representam 61% dos pedidos feitosno iFood.

Além disso, os entregadores também serão alcançados com melhorias logísticas, antecipação dosrepasses sem custos, e ações de Impacto Social, como seguros gratuitos, Central de Apoio Jurídicoe Psicológico, projetos de educação e capacitação, como o Meu Diploma do Ensino Médio e iFoodDecola, além de um programa de recompensas que inclui ganhos extras, descontos e serviçosgratuitos.

Desde 2011, o iFood investe no Brasil, acreditando no potencial do país e contribuindo para umecossistema de inovação que beneficia milhões. Ultrapassarmos os R$ 10 bilhões em investimentospelo terceiro ano consecutivo não é apenas uma marca significativa; é a prova de que nossaoperação cresce de forma sustentável, gerando impacto positivo na economia e fortalecendo cadaparceiro em nossa rede. Este comprometimento contínuo reflete nossa visão de construir um futuromais próspero para todos que fazem parte dessa jornada, diz Diego Barreto, CEO do iFood.

Atualmente, o iFood oferece soluções que digitalizam 400 mil estabelecimentos no mundo online e nofísico, tem 55 milhões de clientes, está presente em 1500 cidades e gera renda para 400 milentregadores. Em 2025, a plataforma alcançou a marca de 120 milhões de pedidos por mês.

Efeito iFood na economia brasileira dados inéditos da nova edição da pesquisa Fipe

Os investimentos feitos pelo iFood no país também têm efeito multiplicador na economia. Pesquisarealizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentada, hoje, durante oiFood MOVE 2025, revela que o iFood vem se consolidando como motor de desenvolvimento no país. Oestudo mede o impacto econômico e social da empresa no país, o chamado Efeito iFood.

As atividades do iFood foram responsáveis por 0,64% do PIB brasileiro em 2024, movimentando R$ 140bilhões em atividade econômica para o país. Em 2023, foram 0,55% e, em 2022, o iFood movimentou0,53% do PIB nacional.

O montante supera o valor de mercado de cerca de 98% das empresas do país e é maior que o PIBestimado de 10 estados, como Rio Grande do Norte (R$105 bilhões), Paraíba (R$101 bilhões),Alagoas (R$100 bilhões) e Piauí (R$84 bilhões).

A pesquisa FIPE mostra ainda que o iFood ultrapassou a marca de 1 milhão de postos de trabalhodiretos e indiretos gerados no ano passado. Isso equivale a quase 1% da população ocupada doBrasil e é um contingente maior que a população de cidades como Natal e Florianópolis.

No que se refere aos restaurantes, entre 2022 e 2024, houve um crescimento médio real de 17,6% novolume de vendas dos estabelecimentos parceiros da plataforma, já descontada a inflação. Deacordo com estudo realizado pelo IBGE, os estabelecimentos que comercializam seus produtos noaplicativo tiveram um crescimento real 2,3 vezes maior do que a média do setor entre 2023 e 2024. Oefeito motor de crescimento também aparece na aquisição de novos clientes 38% dos pedidos dosrestaurantes vieram de novos consumidores, em 2024.

O ingresso no iFood gerou impacto também na contratação dos comerciantes. Houve um aumentoadicional de, em média, 6,9% no número de empregos formais dos estabelecimentos, comparando comrestaurantes similares que nunca ingressaram na plataforma. Entre os restaurantes pequenos, oaumento é ainda maior, chegando a 10,2%.

De acordo com estudo da Fipe, os restaurantes parceiros do iFood registraram crescimento médio realde 17,6% nas vendas entre 2022 e 2024, enquanto a média do setor foi 2,3 vezes menor. Além disso,38% dos pedidos realizados no app em 2024 foram feitos por novos consumidores, reforçando o papelda plataforma na aquisição de clientes.

Barreto também destacou os avanços na oferta de crédito: R$ 160 milhões foram emprestados apequenos e médios restaurantes apenas em julho, com prazos médios de 18 meses e sem exigência degarantias. Hoje temos 40 mil restaurantes com crédito ativo. Nossa análise é baseada naoperação, não em uma planilha. Sabemos como é difícil empreender neste país. E queremos serparte da solução.

Além do crédito, o executivo mencionou a expansão do iFood Salão, ferramenta criada paraimpulsionar a gestão e as vendas nos atendimentos presenciais. Segundo ele, restaurantes queutilizam soluções como Totem, garçom digital e CRM da plataforma vendem, em média, 2,5 vezesmais no salão. Crescimento também é gestão. A gente contribui com o salão quando permite aorestaurante vender mais com menos, pontuou.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil,Geraldo Alckmin, participou da abertura do Move com uma fala em vídeo. Ele elogiou o papel do iFoodcomo motor de desenvolvimento e destacou os efeitos da plataforma na economia. O iFood não alimentaapenas quem usa seu aplicativo para fazer um pedido, mas os milhões de trabalhadores que, direta ouindiretamente, se beneficiam do crescimento deste grande setor da nossa economia.

Ao comentar a atuação institucional do iFood, Barreto ressaltou o papel da empresa na geração devalor para o país. Não temos outro caminho a não ser investir no Brasil. O iFood é uma empresabrasileira de tecnologia, que conhece o Brasil e constrói ferramentas para o Brasil, disse. Não seconstrói um negócio sólido com guerra de preços. A única coisa que eu quero ser cobrado portodos vocês é uma só: crescimento sustentável.

As informações partem da iFood.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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