Lucro líquido cresce 9,8% no segundo trimestre de 2025, a R$ 3,6 bilhões

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São Paulo, 30 de julho de 2025 – O Santander Brasil divulgou o balanço do segundo trimestre de2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 3,6 bilhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo período doano passado (2T24). O retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) ficou em 16,4%, alta de 0,8 pontopercentual em relação ao 2T24.

A margem financeira bruta foi de R$ 15,3 bilhões, alta de 4,4% na comparação com o segundotrimestre do ano passado, com destaque para a margem com clientes, que expandiu 11,3% com maioresvolumes e spread.

A receita total foi de R$ 20,6 bilhões, alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado.Os ativos totais terminaram o 2T25 em R$ 1,2 trilhão, queda de 1,9% em comparação ao 2T24.

O resultado de provisão para devedores duvidosos gerencial (PDD) totalizou R$ 6,8 bilhões, alta de16,4%, impactado tanto pelo cenário macroeconômico como pela implementação da Resolução CMN4.966/21. As despesas de provisão aumentaram 10,6% no trimestre e 17% no ano, principalmentepressionadas pelo cenário macroeconômico, uma vez que com juros altos, tende-se a elevar o nívelde endividamento das famílias, bem como aumentar os pedidos de recuperação judicial.

O NPL formation somou R$ 6,5 bilhões no 2T25, redução de 2,9% no trimestre e aumento de 4% noano. A relação entre o NPL formation e a carteira de crédito atingiu 1,20% no trimestre,redução de 0,03 p.p. no trimestre, reflexo do arrefecimento da inadimplência ante o 1T25, epermanecendo estável no ano.

Ao final do 2T25, a carteira renegociada totalizou R$ 44,8 bilhões, redução de 8% no trimestre e17,2% na comparação anual. O banco disse que tems adotado uma política mais rigorosa derenegociações. A cobertura dessa carteira encerrou o trimestre em 44,6%, queda de 0,7 p.p. emcomparação ao trimestre anterior.

O índice de inadimplência de 15 a 90 dias foi de 4,0% em junho de 2025, recuando 0,1 p.p. notrimestre, com melhora em Pessoa Física, e aumentando 0,5 p.p. no ano impactado pelo segmento dePessoa Jurídica. O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,1% em junho de 2025, comqueda de 0,2 p.p no trimestre e 0,05 p.p. no ano, especialmente pelo segmento de Pessoa Física, noqual tivemos queda de 0,3 p.p. no trimestre e no ano, impulsionado principalmente por uma políticamais rigorosa de renegociações, que resultou em maior volume de baixas no trimestre.

Os ativos e passivos totais somaram R$ 1,3 trilhão em junho de 2025, redução de 0,8% em trêsmeses e 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. As variações no ano se devemprincipalmente às alterações promovidas pela Resolução CMN nº 4.966/21 e às variações dataxa de câmbio nos períodos. O patrimônio líquido atingiu R$ 92,4 bilhões no período,crescimento de 2,1% em três meses e 5,1% em doze meses.

A carteira ampliada, que inclui operações estruturadas no mercado de capitais com risco decrédito, avais e fianças, atingiu R$ 675.523 milhões, caindo 1,0% no trimestre, principalmentepela redução na carteira de crédito (-1,2%) e avais e fianças (-1,3%), compensada parcialmentepelo crescimento de 1,2% na carteira de títulos privados. No ano houve aumento de 1,5%, refletindoo incremento em títulos privados (+14,8%), principalmente em notas promissórias e debêntures.Desconsiderando os efeitos da variação cambial e IOF, a carteira ampliada ficaria praticamenteestável (-0,1%) no trimestre. No ano, desconsiderando a variação cambial, teríamos crescido1,7%.

O índice de Basileia atingiu 15,0%, alta de 0,7 p.p. no trimestre, explicado principalmente pelolucro do trimestre e por redução de 0,8% nos ativos ponderados pelo risco. Comparado ao mesmoperíodo do ano anterior, o índice de Basileia teve alta de 0,6 p.p., principalmente pelocrescimento de 9,6% do nosso patrimônio de referência, parcialmente compensado pelo aumento de4,9% dos ativos ponderados pelo risco.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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