SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Santander Brasil teve um lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre deste ano, divulgou o banco nesta quarta-feira (30). O resultado representa uma alta anual de 9,8% e uma queda de 5,2% ante o registrado no início do ano.
O resultado veio ligeiramente abaixo da expectativa de analistas consultados pela Bloomberg, de R$ 3,73 bilhões.
A rentabilidade do banco medida pelo ROAE (Retorno Sobre Patrimônio Médio, na sigla em inglês) ficou em 16,4%, alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2024, e queda de 1,1 ponto percentual na evolução trimestral.
A margem financeira foi de R$ 15,4 bilhões, 4,4% maior que no ano anterior, mas 3,3% abaixo do registrado entre janeiro e março.
A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil somou R$ 676 bilhões ao fim de junho, uma alta anual de 1,5% e queda trimestral de 1%.
Já o custo de crédito aumentou 0,2 ponto percentual e 0,3 ponto percentual, nas comparações trimestral e anual respectivamente, para 3,9%.
De acordo com o banco, a alta foi em função do aumento de despesas com provisões contra calote, que totalizou R$ 6,8 bilhões, aumento de 7,4% no trimestre e de 16,4% no ano. O Santander aponta a piora na PDD como consequência de um cenário macroeconômico ainda desafiador e da implementação da Resolução CMN nº 4.966/21, que obriga os bancos a reservar uma quantia correspondente à perda esperada e não à registrada.
As contas em atraso em atraso por mais de 90 dias, porém, tiveram redução de 0,2 p.p. e 0,05 p.p., no trimestre e no ano, para 3,1%.
“Em qualidade de crédito, os índices de inadimplência seguem desafiados pelo ambiente macro, porém já apresentando melhora no trimestre”, afirmou Mario Leão, CEO do banco, na divulgação de resultados.
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RAIO-X SANTANDER BRASIL | 1º TRI DE 2025
Lucro líquido: R$ 3,7 bilhões
ROAE: 16,4%
Funcionários: 53.918
Agências: 1.036
Fundação: em atividade no mercado local desde 1982
Principais concorrentes: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Nubank