Setor cafeeiro vê grave retrocesso nas relações comerciais e pede atuação do Brasil

Uma image de notas de 20 reais

Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O setor cafeeiro nacional diz que vê com preocupação a medida anunciada nesta quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar a importação de produtos brasileiros em 50%.

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (10), a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) afirma que a decisão de Trump foi comunicada de forma unilateral e representa “um grave retrocesso nas relações comerciais entre os dois países que pode gerar impactos extremamente negativos e relevantes para toda a cadeia produtiva do café brasileiro”.

De acordo com a entidade, a medida pode comprometer a competitividade das exportações e pressionar os custos operacionais “em um momento de reorganização do mercado global”.

Os Estados Unidos são o maior consumidor de café no mundo e dependem dos países produtores de café, como o Brasil, para abastecer seu mercado interno.

A Abic defendeu ainda que o Brasil adote uma resposta “estratégica, firme e diplomática”.

“Reforçamos a importância do diálogo técnico e institucional para que o país mantenha sua posição de destaque no comércio internacional de café, sem sofrer penalizações que prejudiquem sua imagem e desempenho econômico”, continua a nota.

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