Setor público consolidado registra déficit primário de R$ 47,1 bilhões em junho

Uma image de notas de 20 reais

Imagem gerada por IA
Compartilhe: Ícone Facebook Ícone X Ícone Linkedin Ícone Whatsapp Ícone Telegram

São Paulo, 31 de julho de 2025 – O setor público consolidado registrou déficit primário deR$47,1 bilhões em junho, ante déficit de R$40,9 bilhões no mesmo mês de 2024. Houve, no GovernoCentral, nos governos regionais e nas empresas estatais, déficits respectivos de R$43,5 bilhões,R$954 milhões e R$2,6 bilhões. Em doze meses, o setor público consolidado acumulou superávitprimário de R$17,9 bilhões, 0,15% do PIB, ante superávit de R$24,1 bilhões, 0,20% do PIB,acumulado até maio.

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$61,0bilhões em junho, comparativamente a R$94,9 bilhões em junho de 2024. Contribuiu para a redução,o resultado das operações de swap cambial no período (ganho de R$20,9 bilhões em junho de 2025 eperda de R$28,6 bilhões em junho de 2024). No acumulado em doze meses até junho, os juros nominaisalcançaram R$912,3 bilhões (7,45% do PIB), comparativamente a R$835,7 bilhões (7,39% do PIB) nosdoze meses até junho de 2024.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os jurosnominais apropriados, foi deficitário em R$108,1 bilhões em junho. No acumulado em doze meses, odéficit nominal alcançou R$894,4 bilhões (7,30% do PIB), ante déficit nominal de R$922,0bilhões (7,58% do PIB) em maio de 2025.

A DLSP atingiu 62,9% do PIB (R$7,7 trilhões) em junho, elevando-se 0,9 p.p. do PIB no mês. Esseresultado refletiu os impactos da valorização cambial de 4,4% no mês (+0,5 p.p.), dos jurosnominais apropriados (+0,5 p.p.), do déficit primário (+0,4 p.p.), do efeito da variação do PIBnominal (-0,4 p.p.) e dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,2 p.p.). No ano, o aumentode 1,4 p.p. na relação DLSP/PIB refletiu, em especial, os impactos dos juros nominais (+3,4 p.p.),do efeito da valorização cambial acumulada de 11,9% (+1,4 p.p.), do superávit primário doperíodo (-0,2 p.p.), dos demais ajustes da dívida externa líquida (-0,8 p.p.) e da variação doPIB nominal (-2,5 p.p.).

A DBGG que compreende o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais atingiu 76,6%do PIB (R$9,4 trilhões) em junho de 2025, aumento de 0,5 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.A evolução no mês foi decorrente, sobretudo, dos juros nominais apropriados (+0,7 p.p.), dasemissões líquidas de dívida (+0,5 p.p.), da variação do PIB nominal (-0,5 p.p.) e do efeito davalorização cambial (-0,2 p.p.). No ano, a DBGG elevou-se 0,1 p.p. do PIB, em função, sobretudo,da incorporação de juros nominais (+4,3 p.p.). do crescimento do PIB nominal (-3,2 p.p.), doefeito da valorização cambial (-0,5 p.p.) e dos resgates líquidos de dívida (-0,5 p.p.).

Dylan Della Pasqua / Safras News

Copyright 2025 – Grupo CMA

Voltar ao topo