Brasília, 28 de julho de 2025 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,79bilhões até o momento em julho, com baixa de 23,2% sobre julho do ano passado. O dados foramdivulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços.
No período, as exportações cresceram 3,0% e somaram US$ 26,23 bilhões. As importaçõescresceram 11,5% e totalizaram US$ 21,44 bilhões. A corrente de comércio aumentou 6,6%, alcançandoUS$ 47,68 bilhões.
No acumulado Janeiro até 4º Semana de Julho/2025, em comparação a Janeiro/Julho 2024, asexportações cresceram 1,3% e somaram US$ 192,10 bilhões. As importações cresceram 10,2% etotalizaram US$ 157,22 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercialapresentou superávit de US$ 34,88 bilhões , com queda de -25,9%, e a corrente de comércioregistrou aumento de 5,1%, atingindo US$ 349,32 bilhões.
Exportações
Até a 4º Semana de Julho/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 2,4% emAgropecuária, que somou US$ 6,06 bilhões; queda de -7,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$5,46 bilhões e, por fim, crescimento de 8,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$14,61 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintesprodutos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (47,0%), Café não torrado ( 32,1%) eSoja ( 4,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 54,5%), Minérios dealumínio e seus concentrados ( 14,4%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 56,9%)na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (56,5%), Aeronaves e outrosequipamentos, incluindo suas partes ( 78,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro eseus concentrados) (100,4%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintesprodutos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-44,5%), Madeiraem bruto (-39,0%) e Algodão em bruto (-29,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seusconcentrados (-11,8%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-88,6%) e Óleos brutos depetróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -8,6%) na Indústria Extrativa ; Celulose (-29,3%),Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-45,3%) e Bombas,centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suaspartes (-64,8%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 4º Semana de Julho/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foio seguinte: crescimento de 5,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,42 bilhões; queda de -17,2% emIndústria Extrativa, que chegou a US$ 0,98 bilhões e, por fim, crescimento de 13,7% em Indústriade Transformação, que alcançou US$ 19,91 bilhões. A combinação destes resultados motivou oaumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dosseguintes produtos: Cevada, não moída (182,2%), Soja ( 51,6%) e Látex, borracha natural, balata,guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (104,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos(exceto adubos) ( 64,2%), Pedra, areia e cascalho ( 33,0%) e Minérios de alumínio e seusconcentrados (1.002,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de mineraisbetuminosos (exceto óleos brutos) ( 18,1%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantesbrutos) (20,3%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão egeradores) (51,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveramdiminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-19,5%), Trigo e centeio, não moídos(-11,9%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-11,4%) na Agropecuária; Carvão,mesmo em pó, mas não aglomerado (-32,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos,crus ( -6,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-29,1%) na Indústria Extrativa ; Tubos e perfisocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-38,9%), Válvulas e tubos termiônicas, decátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-19,0%) e Veículos automóveis de passageiros(-30,5%) na Indústria de Transformação.
Dylan Della Pasqua / Safras News
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