São Paulo, 11 de julho de 2025 – As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros(DIs) sobem com a alta do dólar e das treasuries por conta do acirramento da guerra comercial.
Bruno Komura, analista da Potenza, disse que as tarifas de Trump impactam todos os mercados.
“Os juros seguem a aversão ao risco global, com as treasuries em alta e pressão do dólar. Avolatilidade deve seguir em razão das incertezas com as tarifas. Em setembro, a gente vai começara ver quando será o início de corte de juros [aqui], mas não vai ser linear”.
Nicolas Borsoi, economista da Nova Futura Investimentos, em boletim matinal informou que astarifas seguem no centro das atenções.
“Em dia de agenda vazia, as tensões comerciais, após Trump elevar a tarifa do Canadá para 35%e afirmar que a U.E. receberá a carta hoje, voltam a penalizar as bolsas no exterior. Juros sobemde maneira disseminada e dólar se beneficia da aversão a risco. Commodities, no entanto, destoam eavançam de maneira generalizada. Por aqui, o destaque é o volume de serviços [subiu 0,10% em maiocontra previsão de +0,30%], mas a sessão deve ser marcada pelos desenvolvidos comerciais, em meioa troca de acusações entre governo e oposição com relação às tarifas de Trump. O dólar comviés de alta, o que deve pressionar as taxas de juros na abertura”.Por volta das 13h08 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,940% de14,935% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,355%, de 14,305%, o DIpara janeiro de 2028 ia a 13,660%, de 13,565%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,540% de13,450% na mesma comparação. O dólar subia 0,56%, cotado a R$ 5,5719.
Soraia Budaibes – soraia.budaibes@cma.com.br (Safras News)
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