São Paulo, 17 de julho de 2025 – As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros(DIs) operam mistas. O movimento reflete as Treasuries e os ruídos fiscais e políticosdomésticos.
Segundo o analista da Potenza Capital Bruno Komura, os vértices mais curtos estão relacionadosao Comitê de Política Monetária (Copom), e os ruídos políticos: “Vemos uma tensão cada vezmaior entre os poderes”, avalia.
Já os vértices mais longos, explica Komura, refletem as Treasuries, com a inclinação dopresidente norte-americano, Donald Trump, a abrir negociações comerciais com alguns países.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que validou odecreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a 3,5%, também repercute.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “Por aqui, o diadeve ser pautado pela decisão do ministro Moraes de retomar o decreto do IOF, enquanto IGP-10 édestaque da agenda. Apesar do viés positivo global, as incertezas políticas devem atrapalhar naabertura”.
O IGP-10, divulgado nesta manhã pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,65% em julho.
Por volta das 12h59 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2026 tinha taxa de 14,950% de14,940% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2027 projetava taxa de 14,360%, de 14,355%, o DIpara janeiro de 2028 ia a 13,710%, de 13,760%, e o DI para janeiro de 2029 com taxa de 13,630% de13,700% na mesma comparação. O dólar subia 0,04%, cotado a R$ 5,5634.
Paulo Holland – paulo.holland@cma.com.br (Safras News)
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