São Paulo, 28 de julho de 2025 – Os dados desde a última reunião do Copom foram majoritariamentebenignos para as perspectivas de inflação. Leituras do IPCA vieram em linha ou abaixo dasexpectativas, com uma abertura favorável. A deflação no atacado indica alívio adicional adiante.A atividade doméstica continua sólida, mas há sinais de desaceleração. A avaliação é da XP.
A XP espera que o Copom mantenha a taxa Selic em 15,00% e reforce a mensagem de pausa por período”bastante prolongado”. Embora a política monetária contracionista venha surtindo efeito, asexpectativas de inflação continuam significativamente acima da meta no curto e médio prazo.
A XP trabalha com cenário que prevê cortes de juros a partir de janeiro, até 12,50% ao final de2026. “Para que a taxa básica se aproxime do seu nível neutro – que estimamos em 5,5% em termosreais , será necessário maior progresso no reequilíbrio do hiato do produto e (principalmente)nas perspectivas de reformas fiscais a partir de 2027”, conclui.
“Estimamos recuo moderado nas projeções de inflação do Copom: de 4,9% para 4,8% no final de 2025e de 3,6% para 3,5% no final de 2026. Para o atual horizonte relevante da política monetária (1ºtrimestre de 2027), a previsão do Comitê deve ceder de 3,4% para 3,3%”, acrescenta a XP, emrelatório.
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