Líder do PL defende Tarcísio e Eduardo e nega racha na direita por tarifaço de Trump

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), justifica a atuação tanto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quanto do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na disputa sobre as sanções aplicadas pelo americano Donald Trump ao Brasil.

Nesta segunda-feira (14), Eduardo falou em “desrespeito” do governador após Tarcísio tentar negociar uma saída para as tarifas de 50% com a Embaixada dos Estados Unidos.

“Entendo a posição do Eduardo Bolsonaro, mas tenho convicção que tudo o Tarcísio faz é alinhado com o [ex-]presidente [Jair] Bolsonaro [PL]”, diz Sóstenes à coluna.

“É normal em momentos difíceis que na intenção de ajudar, pessoas escolham caminhos diferentes, mas todos tem o mesmo objetivo”, completa.

Sóstenes não vê nenhuma chance da disputa causar um racha na direita: “Todos querem ajudar a superar as dificuldades que estamos atravessando”, completa.

O líder do Republicanos na Câmara, Gilberto Abramo (MG), defendeu o governador.

“São Paulo é o estado que será mais afetado pela super taxação dos Estados Unidos, se ela se concretizar, então é natural que o governador atue nesse caso. Tarcísio não está trabalhando para os Estados Unidos gerarem punições para a população brasileira, mas sim se empenhando em resolver problemas reais que afetam seu estado e o Brasil”, disse.

Em entrevista à Folha, Eduardo criticou publicamente Tarcísio após o governador de São Paulo se reunir com o representante dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, e defender uma resolução negociada entre os países.

O deputado se licenciou do cargo para morar morar nos Estados Unidos, e desde então atua para conseguir que o presidente dos EUA apoie Jair Bolsonaro, seu pai, que atualmente é réu no inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

Eduardo defende que a solução para a taxação é uma “anistia ampla, geral e irrestrita” aos acusados de tentativa de golpe -já que o próprio Trump cita a atuação do Supremo contra o ex-presidente, e não questões econômicas, como motivação para a sobretaxa de 50% imposta ao Brasil.

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