São Paulo, 4 de agosto de 2025 – O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera que as reservasda Argentina terminem negativas em US$ 2,6 bilhões, em vez do objetivo anterior de US$ 2,4 bilhõespositivos. Para o final de 2026, a meta passa de US$ 10,4 bilhões para US$ 8,4 bilhões positivos.A meta de US$ 22,9 bilhões positivos para 2027 foi mantida, transferindo o maior esforço para ofinal do mandato de Javier Milei.
O FMI justificou o relaxamento da meta pela adoção de medidas corretivas e uma novaestratégia de compra de divisas, que incluirá a privatização de empresas estatais, emissão detítulos e apoio de credores oficiais. Também alterou o calendário de revisões: a próxima seráem janeiro de 2026.
Embora a Argentina não tenha cumprido a meta de reservas em junho, ela atingiu outros objetivosfiscais e monetários importantes. O organismo destacou um início sólido do programa, mas alertoupara riscos como volatilidade eleitoral, dependência de capitais especulativos e risco dedesequilíbrios macroeconômicos.
Além disso, o FMI apoiou o papel do Tesouro na acumulação de reservas e pediu um BancoCentral mais ativo, fazendo referência aos modelos do Chile, México e Colômbia. Tambémrecomendou endurecimento da política fiscal, permissão para ajustes no câmbio e liberaçãogradual dos controles cambiais para sustentar a estabilidade.
Rigoberto Vera – horacio.vera@cma.com.ar (Safras News Latam)Tradução: Vanessa Zampronho / Safras News
Copyright 2025 – Grupo CMA