SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quase 24 anos após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, autoridades de Nova York anunciaram nesta quinta-feira (7) a identificação de mais três vítimas graças a avanços na análise de DNA e ao trabalho contínuo de coleta de informações com familiares, segundo a imprensa americana.
Uma das vítimas é Barbara Keating, uma mulher de 72 anos que viajava à Califórnia após visitar parentes quando o avião em que estava foi sequestrado e direcionado contra uma das torres do World Trade Center.
A identificação de Keating foi confirmada pelo gabinete do chefe legista de Nova York e encerra uma longa espera de sua família. Paul, filho da vítima, disse à emissora NPR que as autoridades o contataram meses atrás para que fosse informado sobre um possível desdobramento no caso. Ele descreveu os esforços dos responsáveis pelos trabalhos como impressionantes.
Outra vítima identificada é Ryan Fitzgerald, operador financeiro morto aos 26 anos que trabalhava no World Trade Center, e uma terceira mulher, cuja identidade não foi divulgada a pedido da família.
As autoridades disseram que as confirmações foram feitas a partir de restos mortais coletados em 2001 e em 2002. Com as novas identificações, 1.653 das 2.753 vítimas registradas em Nova York foram oficialmente reconhecidas cerca de 60% do total.
Em 11 de setembro de 2001, os EUA sofreram o maior atentado terrorista da história do país: dois aviões atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, deixando quase 3 mil mortos.
Como resposta aos ataques planejados pela organização terrorista Al Qaeda, os EUA iniciaram uma guerra ao terror, invadindo o Afeganistão e depois o Iraque dois conflitos que custaram trilhões de dólares e centenas de milhares de vidas, além de deixar um legado de instabilidade.