Lucro líquido soma R$ 292 milhões, queda de 66,3% no 2T25

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São Paulo, 11 de agosto de 2025 – A Vibra registrou lucro líquido de R$ 292 milhões no segundotrimestre de 2025, queda de 66,3% na comparação anual. De janeiro a junho, a companhia soma lucrolíquido de R$ 893 milhões, queda de 46,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2024.

A receita líquida ajustada foi de R$ 45,75 bilhões no período, 8,2% maior que o visto no mesmointervalo do ano anterior. No semestre, a receita líquida ajustada cresceu 10,6%, para R$ 90,8bilhões.

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado diminuiu 5% notrimestre e somou R$ 1,5 bilhão.

O ebitda ajustado da distribuição foi de R$ 1,25 bilhão, queda de 19,5% na comparação anual. Amargem ebitda ajustada no 2T25 foi de R$ 143 por metro cúbico (m3), 18,6% inferior ao 2T24,”reflexo da maior racionalidade competitiva, dos ganhos de escala, do controle de despesas e,negativamente, da perda com inventários”, justificou a empresa.

Excluindo itens não recorrentes como recuperações tributárias (R$ 208 milhões) e venda deimóveis (R$ 57 milhões), o Ebitda Ajustado Recorrente foi de R$ 983 milhões. Esse resultadoacarretou em uma margem Ebitda Ajustada Recorrente da distribuição de R$ 113 por m3, redução de28% em relação ao 2T24 e de 31% ao 1T25, principalmente, pela perda com inventário de produtosatenuada por uma maior margem comercial no período.

O volume de vendas foi de 8,7 bilhões de m3 no trimestre, número 1,1% inferior que o visto emigual período do ano passado e com crescimento de 4% sobre o 1T25. Entre os destaques,Lubrificantes cresceram 6% YoY, atingindo o maior nível desde 2020, e o Ciclo Otto avançou 5% QoQ.Em participação de mercado, a Vibra cresceu 0,3 p.p. no 2T25 versus o 1T25, atingindo 23,7%.

No 2T25, a Rede de Postos vendeu 5.465 mil m3, com redução de aproximadamente 1% em relação ao2T24. “Durante o período tivemos um crescimento de 5% do montante vendido de gasolina YoY e, alémde uma redução de 12% no volume de Etanol em comparação com o mesmo período do ano anterior”,explicou a empresa.

O segmento de Renováveis apresentou Receita Líquida de R$ 1.4 bilhão e Ebitda @stake de R$ 274milhões no 2T25, um crescimento de 21% em relação ao 2T24. Destacaram-se a entrada de novasplantas de Geração Distribuída e o avanço na captura de sinergias. Apesar do aumento docurtailment e do cenário desafiador para a trading, seguimos focados em gestão eficiente decustos, OPEX e Liability Management.

Ao final do trimestre, a dívida líquida da Vibra era de R$ 21 bilhões, valor 101,5% maior que omesmo período de 2024 (R$ 10,4 bilhões). “Esse crescimento decorre, principalmente, da aquisiçãointegral da Comerc Energia pela Vibra, operação que impactou diretamente a estrutura de capitalconsolidada. Paralelamente, a Companhia vem adotando medidas para otimizar o perfil da dívida, oque resultou em uma redução de 0,5 p.p. no custo médio em relação ao 2T24, além de umalongamento de 0,4 ano no prazo médio de vencimento dos passivos financeiros”, disse a Vibra.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por ebitda ajustado, era de 1,8 vez, alta de0,9 vez na comparação anual.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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