São Paulo, 12 de agosto de 2025 – A CVC Corp registrou prejuízo líquido ajustado, que engloba opercentual da receita sobre as reservas totais, de R$ 15,9 milhões no segundo trimestre de 2025,maior que o prejuízo de R$ 4,8 milhões reportado no mesmo período do ano anterior. A empresadisse que, apesar do incremento no ebitda, o aumento de R$58,2 milhões nas Despesas Financeiraslevou a um prejuízo líquido ajustado de R$15,9 milhões no trimestre.
Entre janeiro e junho deste ano, a companhia reverteu prejuízo em igual intervalo de 2024, paralucro líquido de R$ 8,1 milhões.
A receita líquida teve alta de 16,3% no trimestre e alcançou R$ 341,8 milhões, com um Take Ratede 8,9%, praticamente estável na comparação com o mesmo período do ano anterior, reflexo doaumento no Take Rate do Brasil, que compensou o Take Rate registrado na Argentina.
O ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 87,0milhões no período, 48,1% maior que o visto na comparação anual. O ebitda ajustado subiu 31,3%,para R$ 92,3 milhões no 2T25. A margem ebitda ajustada foi de 27,0%.
No âmbito operacional, as reservas consumidas somaram R$ 3,8 bilhões, alta de 17,7% ante igualintervalo do ano anterior. As reservas confirmadas tiveram elevação de 15,1% no trimestre, para R$4,1 bilhões na mesma base de comparação, sendo que Brasil apresentou crescimento de 9,9% eArgentina, de 37,3%.
O 2T25 foi encerrado com um total de 1.338 lojas da CVC Lazer, sendo que 41 foram inauguradasdurante o 2T25, das quais 75% fora das capitais. Tal patamar está em linha com o esperado pelaadministração para o trimestre, refletindo o avanço na ampliação da presença da marca e seufortalecimento no mercado.
As Despesas Gerais e Administrativas (G&A) do Brasil apresentaram um aumento de 4,3% na comparaçãodo 2T25 vs. 2T24, abaixo da inflação acumulada no período. A razão das Despesas G&A sobre aReceita Líquida acumuladas nos últimos 12 meses melhorou em 2,8 p.p., de 52,4% para 49,6%, reflexodo compromisso da gestão em constantemente revisar sua estrutura administrativa em busca de ganhosde produtividade.
Ao final do trimestre, o endividamento líquido da operadora de viagens era de R$ 399,7 milhões,uma redução de R$ 155,3 milhões em relação a R$ 555,0 milhões no 2T24. A alavancagem, medidapela relação dívida líquida por ebitda ajustado, encerrou o período em 0,9 vez, abaixo de 1,6vez no 2T24.
Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)
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