Lucro líquido cresce 50,4% no segundo trimestre de 2025. para R$ 878,1 milhões

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Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil
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São Paulo, 13 de agosto de 2025 – A Porto Seguro divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025(2T25), com lucro líquido de R$ 878,1 milhões, alta de 50,4% em relação ao mesmo período do anopassado (2T24). No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 1,7 bilhão, alta de 38,9% emcomparação ao primeiro semestre de 2024.

A receita líquida foi de R$ 10 bilhões, alta de 11,9% em relação ao 2T24. No primeiro semestre,a receita líquida foi de R$ 19,9 bilhões, alta de 13,2% em relação ao mesmo período de 2024. OROAE consolidado foi de 24,6%, alta de 6,2 pontos percentuais em relação ao 2T24. No primeirosemestre, o ROAE consolidado foi de 24%, alta de 4,5 pontos percentuais.

O resultado financeiro foi de R$ 376 milhões no trimestre (+121%). Já a receita da carteira deaplicações financeiras (ex-previdência e ALM), geridas pela tesouraria, foi de R$ 431 milhões, oque representa 86,4% do CDI. O retorno é explicado pelo desempenho das alocações em títulosindexados à inflação. Por outro lado, houve impacto positivo em renda variável.

O índice de eficiência operacional, que considera a soma das Despesas Administrativas em relaçãoà Receita Total, foi de 10,9%, uma melhora de 0,9 p.p., alinhado com os esforços da companhia paraganhos de eficiência.

As receitas e prêmios da Porto Seguro totalizaram R$ 5,4 bilhões (+5%), sendo o maior crescimentooriginado pelo segmento de Vida (+17%), seguido pelo Patrimonial (+6%). No Auto, tanto os prêmiosquanto a frota segurada avançaram 3%, com uma adição de 165 mil veículos no período. O índicede sinistralidade da Vertical melhorou 2,1 p.p., tendo sido menor em todos os principais segmentos.

A sinistralidade do Auto atingiu 58,5% no trimestre, redução de 0,5 p.p. em relação ao segundotrimestre de 2024 e de 1,6 p.p vs. 1T25. Os prêmios emitidos totais apresentaram expansão de 2,9%em relação 2T24, chegando a R$ 3,9 bilhões, enquanto a frota segurada cresceu 2,7% (vs. 2T24),alcançando 6,2 milhões de veículos.

A Porto Saúde apresentou crescimento de 24% no número de vidas do Seguro Saúde, atingindo 751 milbeneficiários no trimestre. No Odonto, a expansão verificada também foi de 24%, chegando a marcade 1,1 milhão de vidas cobertas. Esses números contribuíram para o aumento de 27% na receita davertical, que atingiu R$ 2 bilhões no período. O Indice Combinado do trimestre foi de 93%,registrando melhora de 4 p.p.. O lucro obtido no período foi de R$ 106 milhões (+45%). Asinistralidade trimestral do Vida alcançou 32,2% no 2T25, queda de 4,4 p.p., mantendo-se empatamares considerados favoráveis pela Companhia.

A receita do Porto Bank avançou 30%, atingindo R$ 1,8 bilhão, por meio principalmente docrescimento do Cartão, Financiamento e Empréstimos (+29%); Consórcio (+28%); Capitalização(+17%) e Riscos Financeiros (+15%). O NIM ajustado pelo risco aumentou 2 p.p., alcançando 4,7%,reflexo tanto da melhoria do spread quanto da mudança do reconhecimento de receita de juros(accrual em 90 dias). O lucro líquido trimestral apresentou um crescimento de 31%, totalizando R$204 milhões.

A Porto Serviço registrou R$ 624 milhões em receita (-2%), decorrente de um menor número deatendimentos provenientes da Parceria Porto (serviços de assistência para os clientes embedadosnas apólices de seguros do Grupo) em função da menor sinistralidade no período. Já as demaisparcerias apresentaram crescimento de 1% no trimestre e de 12% no acumulado do ano, com destaquepara a evolução do segmento de produtos digitais (+112% no 2T25 e +120% no 1S25). O resultadotrimestral foi de R$ 45 milhões (-7%)

PROJEÇÕES

Dentre as projeções divulgadas no 4T24 sobre a evolução de indicadores considerados relevantespara o ano de 2025, os ranges de sinistralidade da Vertical Porto Saúde, de crescimento de receitae índice de eficiência da Vertical Porto Bank e a taxa efetiva do Consolidado foram atualizadosneste trimestre (2T25), enquanto os demais foram mantidos.

A previsão de sinistralidade da Porto Saúde passou de 75%-80% para 73%. No Porto Bank,variação de receita passou de 14%-22% para 20%-28%, perdas de crédito passou de R$ 1,9 bi-R$ 2,3bi para R$ 2 bi-R$ 2,3 bi, e o índice de eficiência recuou de 32,5%-35% para 32%. A taxaefetiva passou de 30%-34% para 28%. Já o resultado financeiro foi mantido entre R$ 1,2 e R$ 1,4bi. A outra mudança aconteceu na Porto Saúde, com a sinistralidade recuando de 75%-80% para73%-78%.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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