Indice tem volatilidade; commodities caem e bancos opera mistos; Raizen lidera queda

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São Paulo, 14 de agosto de 2025 – O Ibovespa opera com volatilidade, estável, e em linha comos índices no exterior. O mercado digerindo os dados de inflação ao produtor forte nos EstadosUnidos para entender se o corte de juros em setembro ainda é possível. As commodities caem e osbancos operam mistos. Raizen lidera perdas.

As ações da Vale (VALE3) caíam 1,36%. Petrobras (PETR3 e PETR4) perdia 0,57% e 0,78%.

O Itaú (ITUB4) passou a cair 0,47% e Bradesco (BBDC4) recuava 1,12%. Banco do Brasil (BBAS3)segue em alta firme de 1,65%. As ações da Raízen (RAIZ4) caía mais de 13%.

Às 15h10 (horário de Brasília), o principal índice da B3 caía 0,17%, aos 136.526,24 pontos.O Ibovespa futuro com vencimento em outubro tinha queda de 0,12%, aos 139.470 pontos. O girofinanceiro era de R$ 14,6 bilhões. Em Nova York, os índices operavam no negativo.

Rafael Weber, analista da RJI Gestão & Investimentos, disse que o mercado avalia dados deinflação nos Estados e os bancos ajudam a puxar o índice.

“O PPI mais forte chamou a atenção no começo da manhã, não é o dado principal que o Fedolha [para decisão de política monetária], mas tem uma retroalimentação dentro das cadeias,pode contaminar na parte da ponta do consumidor. A preocupação do mercado com o PPI foi dereavaliar a possibilidade de corte de juros em setembro. Mas o mercado começou a melhorar, voltou atrazer alívio, porque são mais de um fator que faz o Fed a cortar juros na próxima reunião. Omercado de trabalho está mais fraco e os dados de inflação ao consumidor estão ancorados àexpectativa de meta do banco central americano ao redor de 2%. Vai caber ao mercado olhar osdiscursos dos dirigentes do Fed à luz desse dado para talvez cravar esse corte ou não. Os bancosajudam a puxar o índice. Não dá para desprezar os dados do IPCA essa semana que ajudou a Bolsa.Os dados da economia desacelerando e inflação benigna põem na mesa corte de juros no final de anoaqui”.

Segundo relatório matinal da Ativa Investimentos, o pacote do governo é visto como riscofiscal e o mercado olha para isso com lupa, além disso hoje os investidores repercutem dadoseconômicos lá fora e balanços corporativos.

“Muitos pontos ainda carecem de regulamentação, mas, pelo que se sabe até agora, avaliamosque excessos já estão sendo cometidos. Os planos anunciados até o momento já trazem impactosnegativos para o Brasil. A começar pelo contorno da meta fiscal de mais de R$ 9 bilhões, sendo R$5 bilhões de renúncia e R$ 4,5 bilhões de aportes aos fundos. Vale comentar que, seja por waiverdo Legislativo ou do Judiciário, sabe-se que o resultado fiscal da meta já é bem menor do que oresultado fiscal que será absorvido pelo endividamento da nação. A formalização de um novowaiver enfraquece ainda mais o rigor necessário para a credibilidade do instrumento de controlefiscal. Adicionalmente, outra medida relevante anunciada ontem foi a de empréstimos para suporte aosetor. Se a medida fosse apenas a injeção de capital direcionado especificamente, não haveriamaiores desdobramentos, mas o governo cogita fazê-lo com taxas subsidiadas. Ainda aqui, com agendamais fraca, mercado deve ficar de olho no ambiente internacional e nos balanços corporativos”.

Mais cerdo, foi divulgado a inflação ao produtor nos Estados Unidos (PPI, sigla em inglês)que veio acima do esperado- subiu 0,90% em julho e a previsão era de 0,20%. Já o seguro-desempregosemanal caiu para 224 mil contra a previsão de 229 mil.

Soraia Budaibes – soraia.budaibes@cma.com.br (Safras News)

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