Inovação deve ser para que todos tenham comida e água, diz Graça Machel, ativista e viúva de Mandela

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Em evento no Rio, a ativista moçambicana Graça Machel, viúva do líder sul-africano Nelson Mandela, defendeu nesta quinta-feira (14) a ideia de que a inovação deve promover a inclusão social, e não afastar ou marginalizar as pessoas.

“Estamos perdidos? Não necessariamente. É preciso dizer: eu tenho que inovar, mas para assegurar que todos os seres humanos possam ter comida, água e educação”, afirmou.

A declaração ocorreu durante um painel da conferência de tecnologia Rio Innovation Week. A ativista participou do debate ao lado do médico congolês Denis Mukwege, vencedor do prêmio Nobel da Paz em 2018.

Para Machel, a inovação deveria servir aos seres humanos, e não substituí-los em áreas como o mercado de trabalho. Nesse sentido, ela disse que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia tem de carregar as pessoas junto.

“A pergunta que faço é como no mundo de hoje nós conseguimos construir relações e promover inovação, desenvolvimento, mas sem nunca nos afastarmos. Tudo isso só faz sentido se tivermos a pessoa humana no centro das atenções”, afirmou.

A ativista também é viúva de outro ícone africano, o ex-presidente de Moçambique Samora Machel, morto em 1986.

Ao longo de sua trajetória, notabilizou-se como defensora de mulheres e crianças em cenários de guerra e pobreza. Ela completa 80 anos em 2025 e recebeu homenagens ao final do painel no Rio.

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