Viemos ao Congresso pedir urgência na tramitação das medidas de interesse do comércio exterior

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São Paulo, 20 de agosto de 2025 – O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria,Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, em entrevista a jornalistas no Congresso, nestaquarta-feira, disse que ele a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann,pediram urgência na tramitação das medidas de interesse do comércio exterior. Ele tambémcomentou sobre o anúncio

“Entregamos ao presidente da Câmara, Hugo Motta, um conjunto de medidas de interesse do comércioexterior. Pedimos urgência na medida provisória que estabelece crédito, fundo garantidor, comprasgovernamentais e drawback, e no PLP que restabelece o Reintegra. Pedimos urgência para doisprojetos que estabelecem apoio para preservar empregos e a produção dos produtos afetados pelatarifa de 50% dos exportadores brasileiros para os Estados Unidos”, comentou Alckmin.

Alckmin disse que Motta sinalizou claramente que dará prioridade aos projetos e que vai conversarcom o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e também dará prioridade aos projetos de lei quetratam do comércio exterior.

O vice também disse que existem mais 15 projetos de lei de interesse do comércio exterior emtramitação. “Onze deles são acordos internacionais, que estabelecem não-bitributação,investimentos recíprocos- um deles, muito importante, com a India. Além do PLP da medida do PlanoBrasil mais Soberano”, acrescentou.12 são acordos internacionais que estabelecem bitributação

Alckmin disse que na quarta-feira (19), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos estabeleceuque produtos que têm aço e alumínio passam para seção 232. “Em resumo, a seção 232 é igualpara o mundo inteiro. Aço, alumínio e cobre, 50%, mundo todo, Brasil e mundo. O que o departamentofez é que o produto que tiver aço e alumínio, passa a vigorar a 232 nessa parte do produto. Issoé importante por que melhora a nossa competitividade. Se eu vendo uma máquina que tem aço, nessaparte do aço, nós ficamos igual ao mundo inteiro.”

Segundo o ministro, os produtos que tiverem aço e alumínio passam a vigorar com a mesmatributação do mundo inteiro. “Nós fizemos a conta, dá US$ 2,6 bi em inserção de aço ealumínio nas exportações brasileiras de US$ 40 bilhões [para os EUA]. Então dá 6,4% dasexportações que saem [da tarifa] dos 50% e passam para a seção 232”, disse. Ele disse que só oReino Unido está fora da seção 232. “Não é o produto que entra, só o conteúdo”, explicou.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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