SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – (UOL/FOLHAPRESS) – Israel alertou hospitais e organizações humanitárias no norte de Gaza que evacuem os locais diante de uma nova ofensiva em território palestino.
Mais de 1 milhão de pessoas devem deixar área. O Exército de Israel disse ter informado a centros médicos e organizações humanitárias na Cidade de Gaza – ao norte do território e a maior cidade palestina – que se preparem para evacuar a área em direção ao sul.
Bombardeios durante à noite. Em uma rara demonstração de protesto, um grupo de palestinos carregou cartazes com escritas como “Salve Gaza, basta” e “Gaza está morrendo pela matança, fome e opressão” em uma marcha organizada por várias organizações civis.
Israel convocou 60 mil reservistas. Como parte do plano para tomar totalmente a cidade, nesta quarta-feira (20), o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, aprovou a convocação de reservistas das forças armadas.
Militares já estão na periferia da cidade. O plano para a ofensiva de larga escala aguarda autorização de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país, prevista para sair nesta quinta-feira (21). Mas, enquanto isso, o país já pressiona os palestinos, com cercos espalhados por diversos locais.
Resgate de reféns é usado como justificativa para ofensiva. Israel usa como justificativa para a operação a tentativa de libertar os 50 reféns que continuam sob domínio do Hamas desde o início do conflito, em outubro de 2023. Deste número, calcula-se que 27 já estejam mortos.
HAMAS AGUARDA RESPOSTA SOBRE PROPOSTA DE CESSAR-FOGO
Trégua de 60 dias é aceita por Hamas, mas com condições. Na segunda, o grupo terrorista palestino aceitou um acordo proposto pelo Egito e pelo Catar para a troca de reféns. A resolução propõe a libertação de metade dos reféns israelenses em troca de reféns de Gaza. Israel ainda não respondeu.
Mortes na Faixa de Gaza chegam a 60 mil. O número de israelenses mortos desde o início do conflito, que ocorre há dois anos, é de cerca de 1.200.
Irã faz exercícios militares. A televisão estatal iraniana afirmou que a Marinha do país fez uma série de exercícios militares nesta quinta-feira (21), um mês após o fim de um conflito de 12 dias com Israel. A operação foi chamada de “Poder Sustentável” e busca reafirmar a imagem de força depois que o país teve sistemas de defesa e instalações nucleares destruídos por Israel e Estados Unidos.