Vídeo em que irmão de Chávez pratica artes marciais viraliza em meio a tensão militar com EUA

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um vídeo em que Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013), faz uma demonstração pública de artes marciais viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (22). A gravação foi compartilhada milhares de vezes num momento de tensão militar, em que a Venezuela lida com ameaças feitas pelos Estados Unidos.

Adán, que tem 72 anos e já foi ministro e governador, aparece com uma camiseta esportiva da Venezuela executando golpes em frente a um grupo de pessoas em uma praça.

O vídeo, cuja data de gravação é incerta, tem trilha sonora acompanhada de um áudio que diz: “Jean-Claude Van Damme em: ganhar ou morrer”, em referência ao ator conhecido pelos seus filmes de ação.

No fim da performance, as pessoas aplaudem a demonstração de Adán. “Assim o irmão de Hugo Chávez defenderá a Venezuela frente aos Estados Unidos”, diz a legenda do vídeo que viralizou.

Duas aeronaves das Forças Armadas dos Estados Unidos foram vistas no mar do Caribe, próximo à costa da Venezuela, na quarta (20), no que seria parte de uma ofensiva do presidente Donald Trump contra o país.

Após classificar cartéis latino-americanos de organizações terroristas, a gestão do republicano tem prometido usar força militar com o objetivo declarado de combater o tráfico de drogas oriundo da América Latina, citando especialmente a Venezuela como um dos principais responsáveis pela produção e transporte da droga até a fronteira americana.

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, respondeu afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela” e que pretende ativar um plano para mobilizar milicianos. As relações entre os países estão rompidas desde o primeiro mandato de Trump, que acusa formalmente o ditador de narcoterrorismo e conspiração para o tráfico de drogas.

Em fevereiro, Trump classificou o cartel de Sinaloa, do México, e o grupo Tren de Aragua, da Venezuela, de organizações terroristas estrangeiras. O governo ainda prometeu intensificar a fiscalização migratória contra supostos integrantes das gangues.

A designação é tradicionalmente reservada a organizações que usam a violência para fins políticos, caso da Al-Qaeda e do Estado Islâmico. O governo Trump argumenta, no entanto, que as operações internacionais dos grupos da América Latina —incluindo tráfico de drogas, contrabando de migrantes e campanhas violentas para expandir territórios— justificam o rótulo.lvia Colombo ***

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