CORRIGE TITULO, TROCANDO BTG PACTUAL POR SANTANDER
São Paulo, 2 de setembro de 2025 – O BTG Pactual divulgou uma análise sobre a Equatorial Energia,afirmando que a companhia traz uma combinação única de crescimento orgânico, recuperação deativos problemáticos e oportunidade para alocação de capital. “A administração apresentou umamensagem otimista sobre os ganhos de eficiência esperados para a Equatorial Goiás e a CEEE, com umpotencial significativo ainda inexplorado, o que, em nossa visão, em parceria com o investimento aser incorporado no próximo ciclo de revisão (R$ 15,4 bilhões até o momento), indica um potencialaumento significativo no crescimento do EBITDA nos próximos anos”, explicou o Santander.
Às 13h20, a ação recuava 0,93%, para R$ 35,96.
Segundo o banco de investimentos, os executivos da companhia apontaram importantes oportunidadesinorgânicas em saneamento e que a alavancagem está mais controlada após a venda de seus ativos detransmissão. Além disso, a renovação da concessão da Equatorial Pará pode trazer maiorconsolidação no segmento de distribuição. “Considerando o histórico da empresa em alocação decapital, o BTG acredita que a companhia é a mais preparada para surfar nessa tendência. Reiteramosnossa classificação outperform (compra), com preço-alvo de R$ 44,38/ação”, disse o Santander.
A análise ressaltou que há R$ 15,4 bilhões em capex aplicados, mas ainda não remunerados, queserão incorporados às tarifas nos próximos ciclos de revisão tarifária (de 2025 a 2030). “Essaaplicação orgânica deve impulsionar o aumento do EBITDA no médio prazo. Observamos também que aEquatorial ainda executou cerca de 3,6 vezes sua depreciação regulatória durante o 1S25,indicando crescimento adicional no futuro”, ponderou a análise.
Por fim, o Santander destacou que os concorrentes da Equatorial estão altamente alavancados compesados compromissos de investimento em capital, ajudando assim a abrir caminho para futurasoportunidades inorgânicas. “A Equatorial tem um extenso pipeline para os próximos anos, e umdesafio significativo na unidade do Amapá (CSA). A companhia não participou de leilões recentescom um modelo contratual (tarifas fixas), mas demonstrou interesse em adquirir ativos com essemodelo regulatório”, concluiu o Santander.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)Copyright 2025 – Grupo CMA