Inflação de agosto veio acima do esperado, diz Goldman Sachs

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São Paulo, 10 de setembro de 2025 – O Goldman Sachs disse que o Indice Nacional de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA) de agosto, que recuou 0,11%, veio acima do consenso do mercado (-0,15%) e daempresa (-0,16%)

“A inflação de agosto se beneficiou da redução das tarifas de eletricidade residencial(-4,21%; bônus Itaipu, que reverterá em setembro), tarifas aéreas (-2,44% vs +19,92% em julho) emenores impressões em alimentos no domicílio e fora de casa; mitigada por maiores impressõesmensais em roupas, educação (sazonal), e saúde & cuidados pessoais. A inflação dos bensindustriais firmou-se em um valor superior ao esperado de 0,17% contra -0,06% em julho, com umainflação durável e semi-durável mais elevada do que o esperado.”

“A inflação surpreendeu para baixo em alimentos fora de casa, e o aumento em habitação(menor do que esperado declínio nas tarifas de eletricidade), roupas e bens industriais”,prosseguiu.

“As pressões inflacionárias ainda são disseminadas/generalizadas, particularmente entre osserviços onde a dinâmica está acima de 6% para as principais métricas relevantes (serviçosintensivos em trabalho, sensíveis à folga e iniciais). A inflação de bens/commodities permanecealta, mas a valorização do real deve limitar as pressões sobre esse componente. Um cenário dedinâmica inflacionária ainda incômoda (com core e serviços acima de 5%/6% ano-a-ano),expectativas de inflação de curto e médio prazo não ancoradas, brecha positiva do produto,mercado de trabalho apertado e medidas contínuas de estímulo fiscal e de crédito exigem umaabordagem conservadora e calibração da política monetária”, concluiu o Goldman Sachs.

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