Charlie Kirk, influenciador morto nos EUA, já defendeu 'custo de algumas mortes' pelo direito de ter armas

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “Vale a pena ter um custo de, infelizmente, algumas mortes por armas de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda”, afirmou Charlie Kirk há pouco mais de dois anos, ao defender o direito de a população americana manter e portar armas.

O influenciador trumpista morreu baleado nesta quarta-feira (10) durante um evento na Utah Valley University. Em junho de 2023, o influenciador participou de um evento da Turning Point USA Faith, um braço da organização fundada por Kirk em 2012 que se dedica “a capacitar os critãos para colocar sua fé em ação”.

Na ocasião, Kirk reiterou seu discurso a favor do armamento -próximo ao que o presidente Donald Trump também defende-, e afirmou não ser possível “zerar as mortes por armas de fogo”. Segundo ele, isso seria algo impossível e, por isso, a solução seria “reduzi-las significativamente tendo mais pais em casa e colocando mais seguranças armados em frente às escolas”.

O ativista aliado de Trump ficou famoso nos EUA devido a sua carreira pública construída ao longo da última década. Críticos já apontaram indícios racistas, homofóbicos e sexistas em suas falas. Kirk sempre afirmou combater o “maior inimigo do povo” americano, a esquerda -que, segundo ele, tomava conta dos campi universitários, das empresas americanas e de todo o governo.

“Não devemos ter medo de denunciar a esquerda pelo que ela realmente é: desconstrucionistas marxistas radicais que querem destruir este país por dentro”, afirmou em momento pré-campanha presidencial republicana, em 2020.

Para ele, o caminho que estava trilhando servia como linha de frente na “guerra cultural” que mirava a retomada da “alma do maior país que já existiu na história do mundo”, os Estados Unidos.

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