Selic deve seguir em 15% e comunicado deve vir com tom menos duro - Nomos

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São Paulo, 12 de setembro de 2025 – Desde a última reunião do Copom, houve avanços nadesinflação. O pico da inflação registrado no início do ano já ficou para trás. Outrosindicadores também apontam para um cenário mais favorável: a economia desacelerou, o sentimentoempresarial e o crédito perderam fôlego, o câmbio se valorizou mais que o de países pares, asexpectativas de inflação começaram a ceder e o Federal Reserve sinaliza postura menos restritivaao mirar o desaquecimento do mercado de trabalho. A avaliação é de Beto Saadia, diretor deinvestimentos da Nomos.

“Apesar disso, os avanços ainda não justificam mudança de postura do Banco Central. O últimocomunicado sequer descartou a possibilidade de alta da Selic improvável, mas usado comosinalização de firmeza na condução da política monetária”, afirma Saadia.

Segundo ele, a expectativa é de um tom menos duro no comunicado comparado ao anterior com queda naprojeção de inflação (primeiro trimestre) do BC em 10 pontos base (3,3% de 3,4% anterior). “Ocomunicado deve sedimentar que a Taxa Selic atual é suficiente para convergência da inflação nohorizonte relevante”, completa.

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