Em parceria com a Weg e a Statkraft, cia coloca aerogerador em operação em parque eólico na Bahia

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São Paulo, 18 de setembro de 2025 – A Petrobras, a WEG e a Statkraft colocaram em operação omaior aerogerador onshore das Américas, informou a petrolífera nesta quinta-feira. O aerogeradorfoi comprado e instalado pela Statkraft no projeto de modernização do Parque Eólico de Seabra, noComplexo de Brotas de Macaúbas, na Bahia.

A Petrobras aportou R$ 130 milhões, oriundos da cláusula de pesquisa, desenvolvimento e inovação(PD&I) com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e firmouparceria com a WEG, empresa brasileira global de equipamentos eletroeletrônicos, para desenvolver oequipamento. O projeto contou ainda com a contribuição do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) e Governo Federal por meio do Ministério do Meio Ambiente.

Construído pela WEG, com 7MW de potência instalada, pode gerar cerca de 2.500 MWh/mês,equivalente ao consumo anual de cerca de 15 mil residências brasileiras.

A cláusula de PD&I faz parte dos contratos de concessão para exploração e produção depetróleo e gás natural e prevê que as empresas invistam um percentual de sua receita bruta,gerada pelos campos de grande produção, em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Este é um marco importante. As competências teóricas e práticas que acumulamos durante essedesenvolvimento suportarão outros projetos de geração renovável, reforçando nosso compromissocom a diversificação em negócios de baixo carbono, afirma Angélica Laureano, diretora deTransição Energética e Sustentabilidade da Petrobras.

A Petrobras, ao direcionar parte de seus investimentos para co-criar uma nova geração deequipamentos de energia eólica adquire conhecimentos que poderão subsidiar a empresa em futurosprojetos, além de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira, destaca adiretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi.

Para João Paulo Gualberto da Silva, Diretor Superintendente da WEG Energia, O desenvolvimento doaerogerador de 7 MW reflete nossa capacidade de inovação e consolida o papel da WEG comoprotagonista no avanço da energia eólica. Este projeto, além de ser um marco tecnológico,reforça nosso compromisso com soluções que promovem eficiência energética e sustentabilidade.

A modernização do Complexo de Brotas de Macaúbas trará ganhos significativos de eficiência eprodutividade, aproveitando as excelentes condições de vento da região. Com isso, oempreendimento continuará contribuindo para o abastecimento de milhares de residências com energialimpa, mantendo sua relevância no cenário eólico brasileiro.

A parceria da Statkraft com a WEG e a Petrobras, para construir o maior aerogerador onshore docontinente americano, não só reafirma nosso compromisso com a inovação e a eficiênciaoperacional, mas contribui para uma matriz energética mais limpa e estabelece um novo padrão parao setor elétrico brasileiro, destaca Thiago Tomazzoli, Diretor-Presidente da Statkraft.

Uma das vantagens do novo aerogerador é a redução do custo da energia. Com essa capacidade,produz mais eletricidade por unidade de área ocupada, reduzindo a necessidade de instalação demúltiplos aerogeradores. Isso também otimiza o uso do terreno e tende a diminuir os custos geraisde instalação e manutenção.

Parcerias

O acordo entre a Petrobras e WEG, assinado em 2023, incluiu o desenvolvimento de tecnologias para afabricação dos componentes do aerogerador, adequados às condições eólicas do país, assim comoa construção e testes de um protótipo, com contrapartidas técnicas e comerciais para aPetrobras. A Statkraft entrou como cliente da WEG e adquiriu o aerogerador que foi instalado noParque Eólico Seabra, no Complexo Eólico Brotas de Macaúbas, no município de mesmo nome, naBahia.

O equipamento, que terminou a fase de comissionamento em julho, tem 220 metros de altura do soloaté a ponta da pá, equivalente à altura de seis estátuas do Cristo Redentor, e pesa 1830toneladas, correspondente a cerca de 1660 carros populares ou 44 Boeings 737. A WEG prevê que elepoderá ser produzido em série a partir da demanda do mercado por novos projetos eólicos.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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